Sinopse: Último volume da série!! É um
lindo dia para uma guerra e Alex segue em frente sabendo que terá uma difícil
escolha pela frente: salvar a si mesma ou todos aqueles que ama?
Qualificação: Ótimo!!
Resenha: Chegando a um encerramento mui digno!!! Estou muito feliz por ter
acompanhado e sentirei muita saudade da série!
A saga termina cumprindo totalmente sua proposta. Desenvolveu gradualmente a mitologia, os personagens, os relacionamentos e dramas, chegando ao final focado na guerra. Calma. A guerra não sai de foco, mas Alex não tira os olhos de Aiden e continua aproveitando cada oportunidade que se apresenta.
A saga termina cumprindo totalmente sua proposta. Desenvolveu gradualmente a mitologia, os personagens, os relacionamentos e dramas, chegando ao final focado na guerra. Calma. A guerra não sai de foco, mas Alex não tira os olhos de Aiden e continua aproveitando cada oportunidade que se apresenta.
Desta vez
caminhei para o fim e pude ver o seu contorno se desenhando até o desfecho.
Houve espaço para humor, ação, romance e tantas coisas quantas fazem a saga tão
divertida de se ler.
O inimigo tem
nome, tem um exército e uma enorme vantagem. Vencer este desafio não será nada
fácil e mesmo a vitória pode representar uma amarga derrota para Alex. Virar o
assassino de deuses tem um preço, além de depender da cooperação nada confiável
de Seth, mas pode ser a única forma de salvar o mundo.
SPOILERS!!!!
“Eu ainda não conseguia entender esse fim
rápido e implacável da existência.”
Em meio à uma
guerra de proporções épicas, as baixas foram até administráveis. E, mesmo
conhecendo os Campos Elísios e tendo encontrado com amigos e familiares mortos,
tendo morrido e até visitado as tumbas dos titãs, Alex se depara com a morte de
Olívia e consegue transmitir essa perfeita sensação. Tão assustadora e
verdadeira.
O começo foi
um pouco deprimente, com Alex derrotista. Não melhora quando fica em aberto a
possibilidade dela estar grávida. Ainda bem que havia uma razão externa para
essa postura e tudo melhora tão logo o problema é identificado. Certo, ter
cicatrizes em cada milímetro do corpo não faz bem à autoestima de nenhuma
mulher e não foi difícil solidarizar com essa dor. Fiquei o tempo todo pensando
em que tipo de solução miraculosa daria um jeito na situação e não fui
desapontada.
A guerra em si
ficou abaixo das minhas expectativas. Não foi uma batalha entre exércitos, e
sim um jogo de estratégia, do qual acompanhamos o pequeno grupo que se
infiltrou no centro de comando inimigo para minar seu poder. Foi o que deveria
ser e foi muito bem executado. O que realmente importava era o confronto entre
Ares e Alex.
Desde o
princípio achei o título do volume totalmente inadequado. Sim, acabou se revelando
uma bela trollagem por nos levar a acreditar que este seria o destino final de
Alex quando outra coisa muito mais crocante estava a caminho... E eis que o
último estágio da evolução só poderia mesmo ser a ascensão a semideusa!!!
Perfeito e adequado... Ok, elevar Aiden à posição de semideus foi meio (cof,
totalmente, cof) forçado, mas quem vai reclamar? Nem Seth foi capaz de querer
algo menor!
Falando no
loiro delícia, este volume não somente trouxe a sua redenção, mas colocou o
personagem sob foco intenso. Quando ele aparece por livre e espontânea vontade
trazendo Lucien não dá para não ficar
desconfiado... ou derretido. A todo instante fiquei na dúvida se não era uma
forma de se aproximar dela para roubar o poder, mas o fato dele ter
compartilhado a dor e o desespero de Alex no seu confronto com Ares consegue
dar credibilidade ao arrependimento do garoto. No fim, foi possível acreditar
nos sentimentos dele por Alex e se emocionar com seus dramas e escolhas. O
suspense sobre a troca de energia perdurou até o momento final e, mesmo
acreditando em seus sentimentos, deu aquele medinho de que ele não conseguisse
fazer a transferência. Talvez justamente por essa razão, quando tudo acontece
de maneira fácil e limpa fiquei encantada e apaixonada por ele!
Confesso que
esperava uma interação maior dos deuses neste volume, mas não dá para dizer que
não foi coerente. Alex ficou frustrada, todos ficamos frustrados, mas é assim
que a coisa funciona, é assim que surgem as lendas e os heróis.
O fim da
servidão já era esperado, bem como as mudanças nas relações de classe. No
entanto, uma questão importante deixou de ser discutida: a relação entre puros
e mestiços gerando apollyons, consequentemente, a união entre apollyons gerando
assassinos de deuses. Por mais que o relacionamento entre Alex e Aiden tenha
chocado geral e quebrado paradigmas, havia uma razão concreta para temer esse
tipo de relacionamento (sim, eu lembro que somente a relação entre um mestiço e
uma pura gera apollyons). Tanto que a própria Alex pagou o preço e teve que
morrer, mesmo cumprindo sua missão ajudando os próprios deuses. Certamente que eles
não permitiriam a ploriferação de apollyons. O fato é que (salvo engano) não
ficou muito claro que tipo de solução seria dada à situação.
Por alguma
razão, eu achava que no final haveria alguma reviravolta e Ares não seria o
inimigo real. Ficou difícil pensar nos olimpianos como 11 deuses.
Como Ares foi
destruído, não haveria nenhum deus capaz de matar Seth? Vida longa e próspera?
Morrer de velhice avançada? Um amigo pela eternidade para o Capitão Jack
Harkness??
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