quinta-feira, 4 de junho de 2015

Serie Covenant 5 – Sentinel – Jennifer Armentrout

Sinopse: Último volume da série!! É um lindo dia para uma guerra e Alex segue em frente sabendo que terá uma difícil escolha pela frente: salvar a si mesma ou todos aqueles que ama?

Qualificação: Ótimo!!

Resenha: Chegando a um encerramento mui digno!!! Estou muito feliz por ter acompanhado e sentirei muita saudade da série!

A saga termina cumprindo totalmente sua proposta. Desenvolveu gradualmente a mitologia, os personagens, os relacionamentos e dramas, chegando ao final focado na guerra. Calma. A guerra não sai de foco, mas Alex não tira os olhos de Aiden e continua aproveitando cada oportunidade que se apresenta.

Desta vez caminhei para o fim e pude ver o seu contorno se desenhando até o desfecho. Houve espaço para humor, ação, romance e tantas coisas quantas fazem a saga tão divertida de se ler.

O inimigo tem nome, tem um exército e uma enorme vantagem. Vencer este desafio não será nada fácil e mesmo a vitória pode representar uma amarga derrota para Alex. Virar o assassino de deuses tem um preço, além de depender da cooperação nada confiável de Seth, mas pode ser a única forma de salvar o mundo.

SPOILERS!!!!

“Eu ainda não conseguia entender esse fim rápido e implacável da existência.”

Em meio à uma guerra de proporções épicas, as baixas foram até administráveis. E, mesmo conhecendo os Campos Elísios e tendo encontrado com amigos e familiares mortos, tendo morrido e até visitado as tumbas dos titãs, Alex se depara com a morte de Olívia e consegue transmitir essa perfeita sensação. Tão assustadora e verdadeira.

O começo foi um pouco deprimente, com Alex derrotista. Não melhora quando fica em aberto a possibilidade dela estar grávida. Ainda bem que havia uma razão externa para essa postura e tudo melhora tão logo o problema é identificado. Certo, ter cicatrizes em cada milímetro do corpo não faz bem à autoestima de nenhuma mulher e não foi difícil solidarizar com essa dor. Fiquei o tempo todo pensando em que tipo de solução miraculosa daria um jeito na situação e não fui desapontada.

A guerra em si ficou abaixo das minhas expectativas. Não foi uma batalha entre exércitos, e sim um jogo de estratégia, do qual acompanhamos o pequeno grupo que se infiltrou no centro de comando inimigo para minar seu poder. Foi o que deveria ser e foi muito bem executado. O que realmente importava era o confronto entre Ares e Alex.

Desde o princípio achei o título do volume totalmente inadequado. Sim, acabou se revelando uma bela trollagem por nos levar a acreditar que este seria o destino final de Alex quando outra coisa muito mais crocante estava a caminho... E eis que o último estágio da evolução só poderia mesmo ser a ascensão a semideusa!!! Perfeito e adequado... Ok, elevar Aiden à posição de semideus foi meio (cof, totalmente, cof) forçado, mas quem vai reclamar? Nem Seth foi capaz de querer algo menor!

Falando no loiro delícia, este volume não somente trouxe a sua redenção, mas colocou o personagem sob foco intenso. Quando ele aparece por livre e espontânea vontade trazendo  Lucien não dá para não ficar desconfiado... ou derretido. A todo instante fiquei na dúvida se não era uma forma de se aproximar dela para roubar o poder, mas o fato dele ter compartilhado a dor e o desespero de Alex no seu confronto com Ares consegue dar credibilidade ao arrependimento do garoto. No fim, foi possível acreditar nos sentimentos dele por Alex e se emocionar com seus dramas e escolhas. O suspense sobre a troca de energia perdurou até o momento final e, mesmo acreditando em seus sentimentos, deu aquele medinho de que ele não conseguisse fazer a transferência. Talvez justamente por essa razão, quando tudo acontece de maneira fácil e limpa fiquei encantada e apaixonada por ele!

Confesso que esperava uma interação maior dos deuses neste volume, mas não dá para dizer que não foi coerente. Alex ficou frustrada, todos ficamos frustrados, mas é assim que a coisa funciona, é assim que surgem as lendas e os heróis.

O fim da servidão já era esperado, bem como as mudanças nas relações de classe. No entanto, uma questão importante deixou de ser discutida: a relação entre puros e mestiços gerando apollyons, consequentemente, a união entre apollyons gerando assassinos de deuses. Por mais que o relacionamento entre Alex e Aiden tenha chocado geral e quebrado paradigmas, havia uma razão concreta para temer esse tipo de relacionamento (sim, eu lembro que somente a relação entre um mestiço e uma pura gera apollyons). Tanto que a própria Alex pagou o preço e teve que morrer, mesmo cumprindo sua missão ajudando os próprios deuses. Certamente que eles não permitiriam a ploriferação de apollyons. O fato é que (salvo engano) não ficou muito claro que tipo de solução seria dada à situação.

Por alguma razão, eu achava que no final haveria alguma reviravolta e Ares não seria o inimigo real. Ficou difícil pensar nos olimpianos como 11 deuses.

Como Ares foi destruído, não haveria nenhum deus capaz de matar Seth? Vida longa e próspera? Morrer de velhice avançada? Um amigo pela eternidade para o Capitão Jack Harkness??

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