Sinopse: Não se deve mexer com o
destino... e agora, nem com Alex! Alexandria sempre temeu duas coisas:
perder-se no despertar e ser colocada sob efeito do elixir. No entanto, o amor
tem provado ser mais forte do que o destino, e Aiden está disposto a bater de
frente com os deuses - e até mesmo com a própria Alex - para trazê-la de volta!
Qualificação: Bom.
Resenha: Apesar de ser uma das minhas
capas favoritas, o volume deixou a desejar. Talvez expectativas muito elevadas?
Provavelmente. Espero que a série se recupere e entregue um final mais
interessante do que isso. Não me entenda mal. O volume não é intragável, apenas
fica abaixo dos demais e isso gera um pouco de insatisfação!
Achava eu,
tolinha, que estava lendo o volume final! Afinal, Apollyon parecia o ápice da
evolução na nossa escalada mitológica! Segui a leitura ávida por um desfecho e,
quanto mais avançava, mais sentia que não parecia estar acabando, que alguma
coisa estava muito errada. Aos poucos a decepção chegou, ameaçando tomar conta
e o desânimo veio levantando as garras sobre minha boa fé. Que alívio descobrir
que não era o fim! Ok, o próximo pode ser pior, mas, por tudo que tenho lido,
prefiro acreditar num caminho melhor.
Por tudo isso,
acredito que não consegui usufruir do volume como deveria. Este volume não é
sobre chegar ao fim, mas sobre estabelecer elementos que devem compor o fim.
Diante desta constatação a experiência pode ser mais proveitosa.
O poder clama
pela união dos Apollyons e Alex está ansiosa para atender ao chamado. No entanto,
existe um pequeno grande problema que não quer sair do caminho e atende por
Aiden St Delphi.
SPOILERS!!!
“Eu queria esfregar meu cérebro com
detergente!”
O momento em
que Alex volta a pensar de forma coerente! Enfim! Passa um pouco do detergente
pra cá! huahauahua
O conto Elixir
explora bastante o domínio do poder sobre Alex, então não esperava que isso
ainda se estendesse tanto neste volume (não é tanto assim, mas me pareceram
muito mais páginas). Obviamente que as coisas não poderiam acontecer de forma
rápida ou fácil, mas em determinado momento me senti mais cansada que Aiden.
Pelo menos o momento da libertação foi impactante.
Enquanto Aiden
segue absolutamente fofo, Seth trilha o caminho inverso. Ainda que enganado,
ele se aproveita do vínculo para subjugar Alex, além de compactuar cegamente
com ataques de daimons e guerrilhas
diversas.
Por outro
lado, o vínculo com Seth permitiu conhecer um pouco melhor o rapaz, seus
traumas e motivações. Também não foi difícil perceber o quanto ele estava sendo
manipulado e equivocado sobre suas próprias ações e posicionamentos junto a
Lucien.
Pausa para um
banho relaxante nas profundezas do Submundo. Que foi isso gente?! Totalmente
surreal!! E não me refiro ao fato de ambos aproveitarem o momento, mas à
tranquilidade e sossego tão convenientes e nada convincentes! Poderia não
acontecer nada a noite toda, mas seria mesmo possível relaxar sob tal
circunstância?
Finalmente
ficamos sabendo que o odiado Romvi é Ares, o deus que está causando toda
balbúrdia. Era uma das opções mais prováveis, embora os autômatos tenham
despistado um pouco pro lado de Hefestos. Pegar tão pesado com Alex pode custar
a lealdade de Seth.
Uma
trabalheira para ir ao mundo dos mortos para conversar com Solaris e a viagem
acaba sendo meio sem sentido. Não achei as informações tão relevantes para justificar
uma ida ao inferno.
Os deuses têm
dado o ar da graça em pequenas aparições. É sempre curioso quando algum deles
aparece, pois ficamos sem saber direito como ele vai interagir. Claro, sempre
fico na torcida de que alguns poderes especiais possam contribuir com a trama.
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