segunda-feira, 10 de junho de 2013

Serie Covenant 3 – Deity – Jennifer Armentrout

Sinopse: Alexandria está em contagem regressiva para o Despertar, mas fica cada vez mais difícil acreditar em chegar viva até lá. Entre fugir de uma Ordem de fanáticos e esconder seus atos do Conselho, ela teme o futuro incerto vislumbrando a ligação com Seth e lutando contra o amor por Aiden. Entre amor e destino, muitas vidas irão depender de suas escolhas.

Qualificação: Excelente!!!

Resenha: Acabou??!!! Estou em choque aqui necessitando da continuação para ontem!!! Empolgação é pouco para descrever meu entusiasmo agora!

Prepare-se para alcançar um novo patamar na escalada da hierarquia!! Seguindo a linha apontada anteriormente, é chegado o momento em que os deuses deixam de ser lendas distantes e se revelam mais próximos do que pensávamos, interferindo diretamente no desenrolar dos acontecimentos!!!

O livro já começa apaixonante e voltar ao clima dos outros volumes é fácil e rápido como em poucas continuações, mesmo depois de uma parada maior. Os personagens continuam ótimos, e Alex ainda me diverte muito com seu jeito. Tudo está adquirindo um tom mais obscuro, de tragédia grega, desastre iminente, mas encontramos momentos para descontração e piadinhas infames vindo de toda parte. A-M-O!!!

Como não se maravilhar com uma obra tão bem planejada e executada? É fácil prosseguir na leitura e enxergar a série como uma única história. Ao invés de livros com aventuras isoladas, temos aqui um crescente, uma avalanche de acontecimentos e proporções que vão nos mergulhando na mitologia. Quando olhamos para trás a sensação é de que daimons não chegam nem mesmo a representar um problema digno de nota! E isso é excelente!! A série não cai na mesmice, se reinventa a cada passo, de maneira lógica e coerente!!

Depois de conhecer o tipo de poder exercido pelos puros, não foi difícil antecipar o rumo dos acontecimentos. Existe um movimento de revolta entranhado na sociedade, que tende a crescer e promover mudanças, mas nada será fácil e a consciência deste caminho não diminui em nada o impacto das situações ou o prazer da leitura.

A bem da verdade, teve muitos momentos surpreendentes, em que eu soltava umas exclamações sem querer e tinha que colocar a mão na boca para não sair chamando a atenção do povo de casa. Sem contar os momentos tãão fofos... ai, ai...

SPOILERS!!!

Confesso que estava aqui gostando tanto o romance de Alex com Aiden que me peguei numa vibe de Martin e imaginei o quanto eu ficaria chocada se Aiden morresse. Lógico que aquele clima todo de pura magia e sensualidade estava prestes a ter um final e foi igualmente doloroso perceber que Alex já foi dominada pelo poder e segue, por “livre e espontânea vontade”, para o lado de Seth. Meu coração foi despedaçado ao imaginar o moço abandonado.

Inegável que minha torcida sempre foi por Aiden. Ver a relação de Alex com Seth me deixava bastante incomodada, sempre pairava um quê de inadequação, mentira, estranheza. Ela fala tanto que Seth não está enxergando a verdade sobre Lucien, mas ela também não enxergava o que Seth estava fazendo com ela.

A grande dificuldade em colocar as ações de Seth no rol da traição está justamente no fato de ele ser sinceramente dúbio em relação a Alex. Pudemos constatar que Seth é extremamente carente e inseguro por trás daquela fachada toda, então, finalmente entender suas atitudes, seus momentos verdadeiramente amorosos e protetores apesar de toda dissimulação e premeditação nas ações. Se Alex pudesse amar Seth como ele esperava e precisava, talvez pudesse ter exercido um domínio real sobre ele, sobrepujando Lucien.

Lucien segue dissimulado, encontrando adeptos ao se apoiar numa causa nobre para esconder seus verdadeiros interesses. Quando Telly aparece preso e “frito” imediatamente fiquei em alerta, ponderando qual seria o interesse em manter o cara em silêncio e senti que Seth estava sendo muito enganado. Lógico que o Ministro era um personagem detestável, mas já não acreditava que tudo poderia ser atribuído a ele, ainda não consigo decidir o quanto pode na verdade, pois Lucien foi efetivamente beneficiado a cada passo da jornada.

Apostaria em Ares, o deus da guerra, como o responsável por toda ascensão de Lucien. Em algum ponto bem anterior à fala de Apollo, já estava bem evidente que existia algum deus interessado em promover o caos, da mesma maneira que Apollo vinha interferindo do lado de cá. No fim, os deuses ainda estão dando as cartas, manipulando a todos e brigando entre si pelo poder.

Dei gritinhos incontidos aqui quando vi Poseidon levando a destruição ao Covenant. Aquele foi um momento épico, de fúria dos deuses em movimento e toda glória!! Depois veio a sequencia com Hades e Arthemis e agora a expectativa está lá nas alturas com o próximo volume. Os caras desceram com tudo e salve-se quem puder!!!

Tenho pensado com meus botões o que resultaria da união de dois Apollyons? Ou de um Apollyon com um puro? Ou ainda de um Apollyon e um deus? Acho que essas coisas nem devem ser exploradas na trama, mas fiquei bem curiosa a respeito!

O que foi aquilo de Alex morrer? Na hora eu tomei um susto e fiquei tentando processar as implicações na trama, o tipo de coisa que poderia se desenrolar. Fiquei em negação, então é claro que procurei imediatamente uma saída. Imaginei logo que ela seria como uma daquelas almas fugitivas, que fica sendo caçada por Hades por toda eternidade e já estava acrescentando isso à sua lista de problemas. Ela acabou saindo através da negociação com Apollo, aliás, muito me admira que Hades tenha realmente liberado a alma da Alex, afinal, ele é bem possessivo quanto aos seus e eu nem consigo imaginar como Apollo foi capaz de convencê-lo. No fim, não deixou de resultar numa caçada de Hades e eu fiquei aqui rindo sozinha nessa hora por ver como de forma diversa acabou tendo o mesmo resultado.

De início me perguntei qual o propósito em Alex saber que o pai estava vivo e era um servo mestiço. Minha reação foi igualzinha à do povo lá, já estava imaginando ela correndo para Nova York numa ação totalmente ensandecida e pouco planejada para resgatar o homem. Pudemos então constatar, apesar de todo sangue fervente dentro dela, o quanto as coisas mudaram ao longo do tempo, o quanto ela consegue ponderar mais e contar com uma ação efetiva daqueles que a amam.

Sabemos agora que, para este volume em especial, a revelação teve como intuito deixar evidente que os Apollyons eram fruto de uma relação entre uma pura e um mestiço, motivo pelo qual a mistura é terminantemente proibida pelos deuses. Dito isso, acompanhamos a mudança de pensamento crescendo dentro de Alex, o desejo de mudança, a noção final de que não está disposta a optar pela perpetuação da servidão e assim, não faz o menor sentido continuar investindo numa carreira como Sentinela.

Saber que a submissão dos mestiços não foi imposta pelos deuses, mas constituída pelos puros não chegou a ser uma surpresa, mas foi bom Apollo dirimir com a dúvida. A afirmação liberta os mestiços para uma luta legítima por igualdade social e fim da servidão.

Quando finalmente aparece um oráculo divertido, com um fraco totalmente normal e compreensível por sapatos da moda... ele já está morto??!! As profecias continuam surgindo e podemos acompanhar as antigas se cumprindo meio que da maneira prevista (ou pelo menos desejada). Sempre tendi a apostar numa inversão entre os Apollyons desta geração e agora as brechas começam a aparecer, deixando claro que apesar de difícil, é possível sim que Alex domine o poder e seja capaz de inverter o fluxo de saída absorvendo os poderes do Primeiro. Estou nesta linha de raciocínio, quem me acompanha?

PS: Dessa vez atribuo a capa ao presente de Aiden, ambos lindos demais!!! *-*

PS2: Apollo dando conselhos amorosos??!! Eu ri! E ri mais ainda quando Aiden fez exatamente o que ele falou!

Um comentário:

  1. Não tem nenhuma parte em que ela tenha alguma sena quente com seth ou aiden ?

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