Sinopse: Alexandria está em contagem
regressiva para o Despertar, mas fica cada vez mais difícil acreditar em chegar
viva até lá. Entre fugir de uma Ordem de fanáticos e esconder seus atos do
Conselho, ela teme o futuro incerto vislumbrando a ligação com Seth e lutando
contra o amor por Aiden. Entre amor e destino, muitas vidas irão depender de
suas escolhas.
Qualificação: Excelente!!!
Resenha: Acabou??!!! Estou em choque
aqui necessitando da continuação para ontem!!! Empolgação é pouco para
descrever meu entusiasmo agora!
Prepare-se
para alcançar um novo patamar na escalada da hierarquia!! Seguindo a linha
apontada anteriormente, é chegado o momento em que os deuses deixam de ser
lendas distantes e se revelam mais próximos do que pensávamos, interferindo
diretamente no desenrolar dos acontecimentos!!!
O livro já
começa apaixonante e voltar ao clima dos outros volumes é fácil e rápido como
em poucas continuações, mesmo depois de uma parada maior. Os personagens
continuam ótimos, e Alex ainda me diverte muito com seu jeito. Tudo está
adquirindo um tom mais obscuro, de tragédia grega, desastre iminente, mas encontramos
momentos para descontração e piadinhas infames vindo de toda parte. A-M-O!!!
Como não se
maravilhar com uma obra tão bem planejada e executada? É fácil prosseguir na leitura
e enxergar a série como uma única história. Ao invés de livros com aventuras
isoladas, temos aqui um crescente, uma avalanche de acontecimentos e proporções
que vão nos mergulhando na mitologia. Quando olhamos para trás a sensação é de
que daimons não chegam nem mesmo a
representar um problema digno de nota! E isso é excelente!! A série não cai na
mesmice, se reinventa a cada passo, de maneira lógica e coerente!!
Depois de
conhecer o tipo de poder exercido pelos puros, não foi difícil antecipar o rumo
dos acontecimentos. Existe um movimento de revolta entranhado na sociedade, que
tende a crescer e promover mudanças, mas nada será fácil e a consciência deste
caminho não diminui em nada o impacto das situações ou o prazer da leitura.
A bem da
verdade, teve muitos momentos surpreendentes, em que eu soltava umas
exclamações sem querer e tinha que colocar a mão na boca para não sair chamando
a atenção do povo de casa. Sem contar os momentos tãão fofos... ai, ai...
SPOILERS!!!
Confesso que
estava aqui gostando tanto o romance de Alex com Aiden que me peguei numa vibe de Martin e imaginei o quanto eu
ficaria chocada se Aiden morresse. Lógico que aquele clima todo de pura magia e
sensualidade estava prestes a ter um final e foi igualmente doloroso perceber
que Alex já foi dominada pelo poder e segue, por “livre e espontânea vontade”,
para o lado de Seth. Meu coração foi despedaçado ao imaginar o moço abandonado.
Inegável que
minha torcida sempre foi por Aiden. Ver a relação de Alex com Seth me deixava bastante
incomodada, sempre pairava um quê de inadequação, mentira, estranheza. Ela fala
tanto que Seth não está enxergando a verdade sobre Lucien, mas ela também não
enxergava o que Seth estava fazendo com ela.
A grande
dificuldade em colocar as ações de Seth no rol da traição está justamente no
fato de ele ser sinceramente dúbio em relação a Alex. Pudemos constatar que
Seth é extremamente carente e inseguro por trás daquela fachada toda, então, finalmente
entender suas atitudes, seus momentos verdadeiramente amorosos e protetores
apesar de toda dissimulação e premeditação nas ações. Se Alex pudesse amar Seth
como ele esperava e precisava, talvez pudesse ter exercido um domínio real
sobre ele, sobrepujando Lucien.
Lucien segue
dissimulado, encontrando adeptos ao se apoiar numa causa nobre para esconder
seus verdadeiros interesses. Quando Telly aparece preso e “frito” imediatamente
fiquei em alerta, ponderando qual seria o interesse em manter o cara em
silêncio e senti que Seth estava sendo muito enganado. Lógico que o Ministro
era um personagem detestável, mas já não acreditava que tudo poderia ser atribuído
a ele, ainda não consigo decidir o quanto pode na verdade, pois Lucien foi
efetivamente beneficiado a cada passo da jornada.
Apostaria em Ares,
o deus da guerra, como o responsável por toda ascensão de Lucien. Em algum
ponto bem anterior à fala de Apollo, já estava bem evidente que existia algum
deus interessado em promover o caos, da mesma maneira que Apollo vinha
interferindo do lado de cá. No fim, os deuses ainda estão dando as cartas,
manipulando a todos e brigando entre si pelo poder.
Dei gritinhos incontidos
aqui quando vi Poseidon levando a destruição ao Covenant. Aquele foi um momento
épico, de fúria dos deuses em movimento e toda glória!! Depois veio a sequencia
com Hades e Arthemis e agora a expectativa está lá nas alturas com o próximo
volume. Os caras desceram com tudo e salve-se quem puder!!!
Tenho pensado
com meus botões o que resultaria da união de dois Apollyons? Ou de um Apollyon
com um puro? Ou ainda de um Apollyon e um deus? Acho que essas coisas nem devem
ser exploradas na trama, mas fiquei bem curiosa a respeito!
O que foi
aquilo de Alex morrer? Na hora eu tomei um susto e fiquei tentando processar as
implicações na trama, o tipo de coisa que poderia se desenrolar. Fiquei em
negação, então é claro que procurei imediatamente uma saída. Imaginei logo que
ela seria como uma daquelas almas fugitivas, que fica sendo caçada por Hades
por toda eternidade e já estava acrescentando isso à sua lista de problemas.
Ela acabou saindo através da negociação com Apollo, aliás, muito me admira que
Hades tenha realmente liberado a alma da Alex, afinal, ele é bem possessivo
quanto aos seus e eu nem consigo imaginar como Apollo foi capaz de convencê-lo.
No fim, não deixou de resultar numa caçada de Hades e eu fiquei aqui rindo sozinha
nessa hora por ver como de forma diversa acabou tendo o mesmo resultado.
De início me
perguntei qual o propósito em Alex saber que o pai estava vivo e era um servo
mestiço. Minha reação foi igualzinha à do povo lá, já estava imaginando ela
correndo para Nova York numa ação totalmente ensandecida e pouco planejada para
resgatar o homem. Pudemos então constatar, apesar de todo sangue fervente
dentro dela, o quanto as coisas mudaram ao longo do tempo, o quanto ela
consegue ponderar mais e contar com uma ação efetiva daqueles que a amam.
Sabemos agora
que, para este volume em especial, a revelação teve como intuito deixar
evidente que os Apollyons eram fruto de uma relação entre uma pura e um
mestiço, motivo pelo qual a mistura é terminantemente proibida pelos deuses.
Dito isso, acompanhamos a mudança de pensamento crescendo dentro de Alex, o
desejo de mudança, a noção final de que não está disposta a optar pela
perpetuação da servidão e assim, não faz o menor sentido continuar investindo
numa carreira como Sentinela.
Saber que a
submissão dos mestiços não foi imposta pelos deuses, mas constituída pelos
puros não chegou a ser uma surpresa, mas foi bom Apollo dirimir com a dúvida. A
afirmação liberta os mestiços para uma luta legítima por igualdade social e fim
da servidão.
Quando finalmente
aparece um oráculo divertido, com um fraco totalmente normal e compreensível por
sapatos da moda... ele já está morto??!! As profecias continuam surgindo e
podemos acompanhar as antigas se cumprindo meio que da maneira prevista (ou
pelo menos desejada). Sempre tendi a apostar numa inversão entre os Apollyons desta
geração e agora as brechas começam a aparecer, deixando claro que apesar de
difícil, é possível sim que Alex domine o poder e seja capaz de inverter o
fluxo de saída absorvendo os poderes do Primeiro. Estou nesta linha de
raciocínio, quem me acompanha?
PS: Dessa vez
atribuo a capa ao presente de Aiden, ambos lindos demais!!! *-*
PS2: Apollo
dando conselhos amorosos??!! Eu ri! E ri mais ainda quando Aiden fez exatamente
o que ele falou!
Não tem nenhuma parte em que ela tenha alguma sena quente com seth ou aiden ?
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