sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Serie Covenant 1 – Half-Blood – Jennifer Armentrout


Sinopse: Os Hematoi descendem da união de deuses e mortais. Os filhos de dois Hematoi (puro-sangue) têm poderes divinos. Filhos de Hematoi e mortais… bem, nem tanto. Meios-sangues só têm duas opções: tornar-se sentinelas ou servos. Alexandria prefere arriscar sua vida lutando, mas ela pode acabar esfregando banheiros de qualquer maneira. Existem várias regras que os alunos do Covenant devem seguir, mas Alex tem problemas com todas.

Qualificação: Ótimo!!!

Resenha: Necessito da continuação!!!!!!!!! Aquele momento em que você fica desesperado atrás do próximo volume mesmo sabendo que não vai achar tão cedo! Preciso dizer mais? Sim ou com certeza?

Essa série me remeteu imediatamente à saga de Percy Jackson, afinal estamos lidando com descendentes dos deuses gregos com força, beleza e poderes fora do comum. Foi inevitável iniciar tecendo comparações, mas impossível seguir nessa linha de raciocínio. A premissa pode ser similar, mas seguem rumos totalmente diversos. Aqui a construção é mais lenta e cuidadosa, sem excessos mitológicos (mas sem fechar esta porta), centrado na solidificação de sua própria linha criativa. Ouso afirmar (que ninguém se ofenda!) que estou preferindo essa leitura, sem desmerecer a anterior que acompanhei até o fim com entusiasmo.

Fiquei bastante empolgada #FATO! O livro é lindo (não é essencial, mas aumenta o prazer consideravelmente) e bem escrito. Com toda pinta de introdução, cumpre bem o seu papel de nos inteirar do estilo de vida, perigos, vantagens, personagens, interesses e motivações. Certamente estou ansiosa pelo desenrolar de tudo que vem por ai.

Alex é uma garota totalmente impulsiva, do tipo que proporciona momentos épicos! Ela provoca, explode, quebra regras e chama pra porrada!! O melhor de tudo é que ela tem bom humor e uma resposta pronta da ponta da língua para qualquer situação. Assim, o livro segue tal qual a sinopse, mesclando tiradas irônicas ou provocantes com tensão e seriedade, tudo em boa medida.

O Covenant é uma instituição de ensino especial, para formação dos guerreiros que vão defender os puros dos ataques de daimons. Mais franzina que a maioria, Alex conquistou uma reputação de respeito no que concerne às suas habilidades, mas, em paralelo a isso, acumula queixas sobre comportamento. Após três anos afastada, ela precisa provar que é capaz de acompanhar os colegas e seguir no treinamento, pois sua única opção seria servir como escrava, privada de liberdade ou vontade própria.

Rapidamente ficamos cientes do sistema sócio-econômico estabelecido entre eles e suas diversas injustiças protecionistas. Os puros estão no topo e todas as medidas visam beneficiá-los. Os mestiços têm nenhuma poucas escolhas. A mistura não é permitida e é passível de morte, bem... morte apenas para os mestiços. Penso se essas medidas escondem outras possibilidades ao invés de serem apenas puristas.

Os daimons são inimigos de longa monta, mas logo fica claro que pouco se conhece sobre eles. Tive a mesma impressão a respeito de outras tradições, tão arraigadas e disseminadas que impedem a evolução, as mudanças. Algumas delas já estão sendo questionadas e devem ser apenas o começo para grandes transformações.

Já comentei que amei as capas da coleção? São tão lindas!! Esse efeito de fumaça formando imagens ficou muito bem feito! Neste volume estão representados os hibiscos roxos que a mãe da Alex tanto gostava.

SPOILERS!!!!

A relação entre Alex e Aiden foi deliciosamente estabelecida durante todo volume. Enquanto as faíscas correm de um lado a outro, temos a fixação de um ponto de equilíbrio entre dois opostos. Ligados por trágicos eventos que permitem uma conexão deveras especial, temos Alex aprendendo a assumir responsabilidades, respeitar autoridades e a pensar (?!) antes de agir, enquanto Aiden descobre o quanto está fechado para o mundo e volta a sorrir, brincar e aceitar melhor sua tragédia pessoal. Até aqui a conexão é profunda, coerente, envolvente e fácil de comprar. Imagino que as coisas fiquem um pouco mais complicadas com Seth na sequencia.

Que foi Alex pensando em comprar todos os shorts “desconcentrantes” que pudesse encontrar para usar nos treinos? Por causa de coisas assim que dou boas risadas com ela. E depois de tantas investidas, somente eu fiquei angustiada quando Leon bateu na porta de Aiden?

Oráculos são sempre idosos assustadores, mais mortos do que vivos, que falam coisas sem nexo até que a coisa aconteça e não faça mais a menor diferença saber? De Matrix a Iron Fey, passando por Monkey Island, Percy Jackson... (tá parei!) um dos seres mais caricatos ever!!!

Bem, deixando de lado a aparência e falta de nexo do Oráculo, temos aí uma profecia enigmática. Quero saber tudo que vai acontecer e tenho sérias desconfianças de que desta vez o último será o primeiro, levando Alex a se impor de alguma maneira a Seth. Fora isso, temos uma relação que deve crescer muito e movimentar bastante as coisas.

Quando apareceu aquela passagem sobre os dois Apollyons ficou totalmente óbvio o segredo à cerca da fuga de Alex. Se a garota é marrenta sem poderes especiais, imagine quando os tiver?

Uma pena a morte de Kain. Um sinal de que muitas mais virão? Pareceu certo que Caleb tem vida curta, mas bem que pode ser uma trollagem da Vovó Piperi.

Foi bom a Alex ter aquele contato com sua mãe no final, quando eu já achava que ficaria para a continuação. Parece tolice ela não ter conseguido matar no primeiro momento, mas foram fundamentais os momentos posteriores, pois não deixaram mais dúvidas a respeito da transformação. Um daimon pode até manter muitas memórias e características, mas será essencialmente um assassino frio. Definido isso, podemos seguir adiante.

Um comentário:

  1. Não encontro esse livro em lugar nenhum... Alguém poderia me mandar por favor!! meu email é vanessa_travaglia@hotmail.com

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