Kiss in Time – Alex Flinn

Sinopse: Talia foi colocada sobre um feitiço... Jack quebrou a maldição. Acha que tem problemas de namoro? Tente beijar uma atraente dorminhoca que acaba por ter 316 anos. Pode um beijo transcender tudo — mesmo o tempo?

Qualificação: Regular.

Resenha: Para uma leitura rápida e descompromissada dos amantes de fantasia.

Estava procurando um livrinho leve, de volume único, para ler entre uma coisa e outra, e acabei esbarrando neste aqui. Ajudou a passar o tempo entre atividades, mas não foi uma leitura realmente excitante.

O livro é bem fraquinho, oscilando entre o pragmatismo da realidade contemporânea e o surrealismo inerente aos contos de fadas. No fim, não consegue fazer um bom entrelaçamento entre as duas coisas, nem marcar o tom fixando-se numa delas.

Parte do famoso conto da Bela Adormecida, construindo uma nova leitura e considerando que a princesa seja desperta nos dias atuais. O conceito é interessante, mas a execução deixa a desejar. A grosso modo, um romance uma comédia romântica adolescente.

Jack está tentando aproveitar a viagem à Europa fugindo da maçante programação de museus (para ele, porque eu estaria surtando ao visitar cada um deles!) quando acaba se deparando com uma estranha cidade adormecida. O ápice da visita é uma linda jovem à qual resolve beijar, mesmo considerando o possível abuso à pobre mulher indefesa.

E nesse clima de “é estranho, mas vou fazer assim mesmo”, Jack mergulha no mundo de Talia, uma princesa sem reino, visto que Euphasia não consta no mapa há muitos anos, estando isolada e esquecida sob o feitiço.