Sinopse: Jackson Meyer descobre que
pode viajar no tempo e resolve fazer umas experiências inofensivas até que sua
namorada morre e ele acaba preso em outra linha temporal. Agora ele precisa
descobrir como controlar suas habilidades para salvar Holly e consertar o
emaranhado de acontecimentos que o cercam.
Qualificação: Bom.
Resenha: Fiquei com a sensação de que
havia um universo a ser explorado, mas sequer chegamos ao país vizinho. Quero
acreditar que ainda tem muito por vir e dar uma chance à série.
Seguiu um rumo
diverso daquilo que eu esperava e não me agradou muito. Entretanto, teve um
crescimento ao longo do volume e apresentou bons plots que podem render uma
trama mais interessante à partir do próximo volume.
Confesso que
já nutria altas expectativas havia algum tempo. Tinha me interessado pela capa,
mas principalmente pelo título. Saber que estaria lendo sobre viagem no tempo
aumentou bastante minhas expectativas, então é possível que não tenha gostado
tanto por já chegar com muita sede ao pote.
O livro é
pequeno, com linguagem simples. Super tranquilo de ler. Tem poucos personagens
e consegue transmitir alguma empatia. Começa num ritmo lento, que já foi me
frustrando de cara, mas apresenta uma evolução gradual de forma bem positiva.
Entre idas e
vindas, não chega a confundir a cuca de ninguém, dá para acompanhar com
facilidade, especialmente porque o livro é trabalhado em forma de diário, então
você sempre tem uma ideia de onde e quando ele se encontra e consegue traçar as
relações entre os eventos.
No início, as
viagens do tempo não produzem consequências. Entretanto, a morte de Holly causa
um choque tão grande em Jack que ele consegue realizar um salto diferente dos
anteriores. Numa situação totalmente nova, é preciso cuidado redobrado para
angariar aliados, separar inimigos e realizar ações que não causem o caos no
novo futuro.
SPOILERS!!!
Fiquei logo
frustrada com aquelas experiências por não produzirem qualquer efeito no tempo
presente. Não dava para ficar muito animado com isso. Muito menos com o fato de
que o corpo ficava “vegetando” no tempo presente enquanto ele estava fora. Dava
para pensar nisso mais como um sonho, uma viagem astral, alguma parada fumada
qualquer.
Todo o
mistério envolvendo a morte de Holly, os agentes secretos e as perseguições deixavam
antever que a parada ia ficar séria em algum ponto. No entanto, até que algumas
dessas coisas fossem desvendadas, foi apenas um tanto lugar comum, do tipo “o
cara preso no passado tentando encontrar uma maneira de salvar a namorada”.
Sabe quando você está lendo e é apenas ok, seguindo em frente? Me senti assim
quando ele ficou lá stalkeando a namorada antes de sequer conhece-la, se
achando o último doce do pacote.
“...mulheres escrevendo romances
protagonizados por homens que não existem. Isso cria expectativas irreais.”
Gostei dos
encontros com a irmãzinha dele. Acho que ela ainda tem muito potencial e espero
que apareça e contribua bastante. Adam também é um personagem que agrega
bastante. Esperava mais de Holly, ficou muito com aquela carinha de donzela em
apuros e perdeu pontos para a estagiária da CIA, a personagem feminina que
realmente marca presença.
Lógico que as
coisas ficaram mais animadas quando ele atingiu um novo nível. No momento em
que ele realmente consegue viajar criando linhas de tempo alternativas, então a
trama ganhou muito mais a minha atenção e respeito. Já deu para perceber que
seus poderes estão num patamar realmente excelente mesmo entre os demais viajantes
e explorar as possibilidades não é mesmo excitante?
Quando a
garotinha mostra aquela visão apocalíptica de futuro meus olhos até saltaram!!
Preciso chegar neste ponto, entender como as escolhas de Jackson podem definir
aquele final e, apesar de torcer alegremente por um final cor-de-rosa, quero
ter o prazer de transitar por aquele momento cinza (sem trocadilhos PELAMOR!),
marcado por destroços e opressão. E é assim que eu pretendo embarcar na
continuação em breve.
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