Sinopse: Ethan
está de volta a Gatlin, mas as consequências da invocação de Lena se fazem
notar em toda parte. Entre nuvem de gafanhotos, calor fora de época e poderes
descontrolados, logo fica claro que algo ou alguém terá de ser sacrificado para
restaurar a ordem e, desta vez, pode não haver um final feliz.
Qualificação: Ótimo!!
Resenha: Que
saudades!! Quanta expectativa!! Quanto amor!! Estamos aí, conferindo o terceiro volume da série Beautiful Creatures!!
Que bom poder retomar a leitura da
saga!! Sempre amo mergulhar no clima sulista e suas peculiaridades. Demorei um
pouco para me situar, mas logo estava acompanhando bem. Gostei muito, mas tem algumas
coisas que eu juro que não consegui entender ou perceber direito. Nem sei dizer
se eu estava muito distraída ou o livro passou por cima de algumas questões que
insistiam em voltar à minha mente.
Tudo está uma bagunça. Enquanto a mãe
de Link anuncia o fim do mundo aos quatro ventos, o que é muito plausível do
ponto de vista humano e religioso, Ethan e Lena se sentem culpados pelos
estranhos eventos e buscam uma saída para a situação. Macon e Olívia procuram
por respostas nos túneis e o nome de John Breed surge como uma grande
interrogação na busca pelo sentido e propósito das ações de Abraham e Sarafine.
Os jovens voltam às aulas tentando
ignorar os estranhos fenômenos. Lena e Ethan conseguem sair do centro das
atenções, mas não vai ser fácil para Ridley agir como mortal e disputar a
atenção de Link com a popular Savannah. Essa parte dá um tom mais descontraído
e normal à vida adolescente e, é
claro que o lugar vira palco de alguns momentos épicos!
Uma nova canção promete mostrar o
caminho do equilíbrio ao Obstinado, sinalizando a proximidade da décima oitava
lua, o momento da decisão final em que a ordem vai ser restaurada ou destruída
definitivamente. No entanto, eles não têm a menor idéia de quando acontecerá ou
a quem a profecia se refere.
A canção é apenas um dos elementos
estranhos na vida de Ethan. Ele nunca poderia esperar que o passado de Sarafine
fosse o mais novo alvo de duas visões. Além disso, os pesadelos retornaram com
maior intensidade e frequência, o transformando no alvo de algum perigo desconhecido.
E se dormir é um problema, estar acordado se torna num desafio quando ele
percebe que existe algo muito errado com sua memória, seu paladar e sabe-se-lá
mais o quê!
SPOILERS!!!
Quando o livro acabou eu fiquei estupefata,
sem poder acreditar que não havia mais nada, que agora teria de voltar à longa
espera pela continuação. O pior é que já antecipava um final bem terrível, o
ápice do caos, cuja redenção só poderia ser alcançada no próximo volume.
Me pergunto se ele morreu. Será que a
Lilum vai salvá-lo como fez com Jonh? Será que alguém vai interferir com a
queda de alguma maneira e prolongar o caos? Não sei o que esperar da sequência,
não consigo imaginar outro personagem como narrador. Fiquei cogitando até a possibilidade
dele se tornar um espectro como a mãe e seguir atuando do outro lado da vida,
na maior vibe “Gosth”. Se Elena volta
do além nos “Diários do Vampiro”, não vejo porque Ethan não pode fazer o mesmo
de uma maneira muito mais interessante e consistente, me fazendo aceitar e
curtir a lot!
Quando trabalhavam sobre as
possibilidades em torno da 18ª lua, abordaram a data do solstício baseado no
aniversário de Jonh, no entanto nada foi dito para justificar a data em relação
a Ethan. Se ele fez o sacrifício em seu próprio aniversário, a data foi
mencionada ou simplesmente me passei?
O fato é que embora houvesse várias
possibilidades sobre a décima oitava lua, no fundo minha intuição ou percepção
só apontava para Ethan. Acho que a idéia parte do princípio de que ele é o
ponto de equilíbrio de Lena e uma transformação substancial precisava acontecer
para que o relacionamento entre eles pudesse passar a outro nível, inclusive de
poderem se tocar realmente.
As visões de Ethan me fizeram simpatizar
com Sarafine/Izabel somente para ser esculachada no final quando a bitch tenta manipular Lena! Brincadeiras
à parte, deu para sentir que havia uma lógica, um caminho que começou com
Genevieve e Ethan, quando a maldição foi estabelecida sobre a família e os
principais desenvolvimentos até a oportunidade de restabelecimento da nova
ordem. Até onde sei, Beautiful Redemption encerra a saga, então sigo ansiosa na
contagem regressiva para acompanhar o final.
Uma das coisas mais óbvias foi o
motivo de Amma ter procurado o Bokor.
Ela só poderia estar tentando salvar Ethan e eu esperava que ele compreendesse isso
e agisse de acordo. Sempre fico com a sensação de que Amma está um passo à
frente, mas não opta por colaborar. Esperava que ela oferecesse outra vida no
lugar da dele, mas isso realmente não poderia ser, visto que a Lilum só
aceitaria o sacrifício do escolhido. Mesmo assim, achei o papel do Bokor muito aquém do esperado depois de
tanto mistério!
Por tudo que foi apresentado, foi
fácil perceber que Jonh Breed estava com Ridley e que o cinto estava fazendo
por ela aquilo que ela mesma não poderia mais fazer: conjurar. Só não estava
preparada para simpatizar e torcer tanto pelo garoto!Foi uma grata revelação e
um ótimo encaminhamento para Liv, com direito a “oww” e “ahhh” de tanta fofura!
Sem contar que seus poderes são realmente impressionantes e podem vir bem a
calhar!!
Falando em Liv, aquele Furor da Rid valeu a pena somente por
fazer Lena e Liv trocaram uns insultinhos básicos! Depois de botar a raiva pra
fora ficou mais fácil as duas se entenderem. Engraçado foi ver Ethan com ciúme e
se fazendo de desentendido. No mais, embora Link tenha continuado um personagem muito divertido, ele também amadureceu e segue ao lado de Ethan, enquanto Rid continua infantil, dada a pegadinhas intempestivas e passionais que não me agradaram tanto. O passado de Sarafine contribuiu para que eu aceitasse um pouco melhor as crises e opções de Rid, esperemos que a nova ordem possa provocar novidades na evolução da garota.
Ps: Detalhe que a existência de uma decima oitava lua salvou a tradução! Foi por pouco produção!! huahauhau
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