Sinopse: Todo mundo conhece a regra não
escrita: Você não gosta do namorado da sua melhor amiga. Sarah é apaixonada por
Ryan há anos. Ele é fácil de conversar, super inteligente, e totalmente
encantador. Recentemente, até parece que ele tem prestado mais atenção nela.
Tudo seria perfeito, exceto por dois pequenos detalhes: Ryan é namorado de
Brianna, e Brianna é a melhor amiga de Sarah.
Qualificação: Bom.
Resenha: Achei dos mais fraquinhos da
autora, embora tenha um ritmo bom e instigante.
Livro curtinho
e super rápido de ler com a abordagem apurada e sensível de Scott sobre o drama
de estar apaixonada pelo namorado da melhor amiga.
Prefiro o nome
original, que chama a atenção para a existência de uma regrinha implícita de
convivência social. Esta regra não deixa de ter apelo mesmo depois da
adolescência e, embora nem sempre o assunto seja discutido abertamente, é algo
que se espera que todo mundo saiba e cumpra!
Engraçado como
a regra não se restringe às mulheres, embora eu tenha a impressão de que os
homens sejam mais tolerantes quando não estão efetivamente envolvidos com a
pessoa cobiçada. Quando acontece com uma garota a intolerância tende a
permanecer mesmo depois que o relacionamento acaba, ou ainda, mesmo que o
romance nem tenha chances de acontecer.
A trama foi
bem desenvolvida, mas tem um curso fácil, previsível e incomodamente legitimado
que pareceu maquiar um pouco o drama e abrandar situações potencialmente épicas.
Resumindo? Vou quase que parafrasear Preta Gil e afirmar que faltou “babado,
confusão e gritaria!”
SPOILERS!!!
Acredito que
um sentimento surgindo gradualmente, posterior ao início do namoro da amiga,
seria mais interessante de acompanhar. Não curti muito o fato de que Sarah e
Ryan sempre estiveram interessados um no outro, isso serviu para legitimar a
relação mais do que seria necessário no tipo de abordagem proposta. A sensação
geral foi de que Brianna que havia roubado o garoto de Sarah e esta só fez
tomar de volta.
Outro fator
discutível foi fazer Sarah descobrir na amiga uma pessoa perversa, infiel e
dominadora. Assim fica até mais fácil lidar com a separação e assumir o
relacionamento com o garoto. Ainda mais quando as pessoas todas ficam do seu lado,
apoiando você e dizendo o quanto foi uma heroína por aguentar Brianna. Mesmo que Sarah diga com todas as
letras o quanto sente falta da amiga e gostaria de restaurar a relação, o
leitor não se identifica, enxerga apenas a atitude destrutiva e desprezível de
uma garota perdida e mal amada.
Por fim, fala
sério que o namoro ia ficar rolando a três tão forçosamente! Um casal que faz
de tudo para não ficar sozinho tem sérios problemas a resolver. Em diversas
passagens foi até difícil acreditar que eles eram namorados!
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