Sinopse: De volta a Londres, 25 anos
após os eventos de Clockwork Princess, terceiro volume da trilogia Peças Infernais.
Qualificação: Ótimo!
Resenha: YES!!!! Aquele momento em que
tudo faz sentido! *-*
Abri o livro e
a primeira folha me trouxe uma data. Um rápido cálculo mental me levou a
entender que naquele tempo Tessa e Will deveriam fazer parte da vida local. Não
quis me animar com a idéia, MAS... você já pode surtar, pois é exatamente isso!
Quanto mais as
tramas se cruzam, mais eu me apaixono. Foi o volume que devorei com maior
rapidez até aqui. Fico tão feliz de continuar desvendando os pequenos
mistérios!!! Além disso, essa coisa de ficar pulando no tempo é tãããão legal!!
Depois de um
primeiro volume meio aleatório, ver que tudo teve propósito e segue numa
crescente deixa as coisas ainda mais fascinantes. Este volume não somente fez
uma abordagem direta a questões importantes no desenvolvimento dos eventos
futuros, como trabalhou as relações com os volumes anteriores e deu maior
coesão a tudo que já foi narrado.
Se houvesse
ainda qualquer dúvida, já não existe mais, então vai aqui um pequeno alerta.
Essas crônicas têm por base a vida de Magnus, mas funcionam muito como
complemento às séries Instrumentos
Mortais e Peças Infernais,
portanto existem muitas referências, conexões e spoilers sem conta para quem
ainda não leu!
SPOILERS!!!
“Era tudo muito dramático, coisa de que
Magnus gostava.”
Percebo que
também gosto muito desse drama todo! Como resistir a tamanha demonstração de
exibicionismo misturada com fatalidade?
James
Herondale! *-* Muito amor pelo garoto! Muito amor pela construção do
personagem!!! E ele pode se transformar literalmente em sombra!!! Fiquei
fascinada acompanhando as pequenas revelações que explicavam o estado atual dele.
A dor, o engano, o despreparo e o desespero cravados no coração tão puro, que
tinha como referência uma vida repleta de amor verdadeiro e inquestionável.
Foi perfeita a
abordagem da autora, que veio costurando gerações de Herondales!!!! Os meninos
sempre são tão dramáticos, impetuosos, intensos!! O amor tende a definir suas
escolhas de vida podendo representar sua salvação ou perdição. Estava esperando
o ponto em que a família acabaria se envolvendo com magia negra e as experiências
junto com Valentine!! Tudo caminha lindamente para este ponto.
Foi tão
gostoso acompanhar este pequeno recorte no cotidiano das vidas felizes de Will,
Tessa e Jem! Vomitando arco-íris em cada pedacinho, cada referência ou olhar
carinhoso trocado entre eles. Até Magnus se sente conturbado diante te tamanho
afeto!
“Chame e virei”.
Isso responde minhas dúvidas sobre a interação futura entre Tessa e Magnus.
Acredito que foi um indicativo de que ela vai precisar chamá-lo e sinto certo
receio pelo futuro de Tessa diante disso tudo. Sempre me pergunto por que ela
não participou dos eventos acontecidos no presente e começo a suspeitar que ela
tenha encontrado algum final não tão feliz, depois de tudo. Isso também daria
sentido ao fato de que Jem possa voltar a se tornar Irmão Zachariah. Preparando
meu coraçãozinho desde já para fortes emoções!
Não havia me
dado conta ainda dos sentimentos de Magnus sobre Camille após o fim do romance.
Uma mulher que não possui fogo sob o gelo certamente não combina muito com a idéia
que tenho sobre seu relacionamento com Ralf. Talvez ela tenha mudado, ele tenha
conhecido uma mulher que viveu antes e depois de um grande e trágico amor que a
mudou para sempre. Talvez.
Tatiana foi
uma reviravolta surpreendente. Não lhe dei nenhum valor, então ela ressurge
como a perfeita psicopata arruinada e, eu só consigo pensar em quão genial isso
foi! E agora tenho trocentas dúvidas sobre ela, o que fez e como vai influenciar
as coisas. Percebo que ela deve ter mais em comum com o pai do que era de se
imaginar, talvez tenha sangue de demônio também! Ou, no mínimo se relacionou
com algum, pois seu filho não resistiu às marcas e ela mesma foi criada para
não ser Caçadora, talvez não as tenha recebido. Sim, porque não consigo
acreditar que foi uma aparição aleatória e não vai deixar sequelas. Grace
certamente apareceu para complicar ainda mais as coisas, portanto, coitado do
garoto condenado.
E Magnus vai
embora sem se envolver no problema de família... será que veio a se arrepender
desta decisão depois??
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