Sinopse: É 1929 e New York está prestes
a viver o maior abalo no seu próspero mundo financeiro e talvez numa outra
dimensão também...
Qualificação: Ótimo!
Resenha: Depois de um ápice no livro
anterior, este apresentou uma pequena queda, mas nada preocupante.
Ainda não
aceito muito bem o fato de que Magnus virou as costas para Londres e todos os seus
probleminhas, mas era inevitável e, já podemos vislumbrar a direção de seus
passos com base no presente. Essas conexões e suas inúmeras referências
continuam causando um frisson próprio de ansiedade e delícias.
Você pode tentar fugir de um problema, mas ele
eventualmente tenderá a encontrá-lo, especialmente se você for imortal! Me
peguei pensando nisso durante este conto, especialmente rememorando o final do
volume anterior. Não, não se trata de uma sequência imediata e direta, mas sob
o meu ponto de vista, depois de muito se afastar Magnus acaba sendo arrastado
de volta ao centro de acontecimentos inusitados que influenciarão diversos
eventos futuros.
O Hotel Dumont
sempre foi um lugar curioso, portanto foi uma grata surpresa saber um pouco
mais de sua história, entender como um lugar tão grandiosamente concebido
acabava naquele estado sombrio, povoado por vampiros.
No auge da Lei
Seca, nada mais interessante para Magnus do que ser o proprietário de um bar
clandestino. Em meio à inebriante prosperidade do país, começam a surgir
prenúncios da grave crise que está prestes a acontecer.
Um bom tempo
se passou entre a minha leitura do conto e a redação deste breve texto. Sinto
que perdi parte da empolgação do momento, coisa que procuro evitar para ser
mais fiel. My bad!
SPOILERS!!
1929 = crash
da bolsa. Não precisa ser gênio para entender que estávamos caminhando para
este momento. O interessante foi a vinculação com os movimentos sobrenaturais,
dando um novo significado aos eventos, em especial a relação direta com a
ambição, ganância e alta sociedade local.
Invocar um
demônio nunca foi uma boa idéia. Os mundanos continuam fazendo por ignorância e
ambição, mas esperava um pouco mais de um alto feiticeiro!!! Esta certo que
Aldos estava planejando algum tipo de caos, mas sua mente insana foi um passo
além.
Em que ponto
de baixa-estima e rejeição se precisaria chegar para achar que abrir um portal
para o vazio e seguir para morar lá, sabendo que este lugar é habitado somente
por demônios, é uma idéia fenomenal? Minha parca vidinha mundana não consegue
atingir esse nível de raciocínio, então só posso concluir junto com Magnus que
Aldos endoidou.
Este volume ainda
abre a vaga de Alto Feiticeiro de Manhattan... ocupada pelo nosso amigo no
primeiro momento em que o conhecemos (considerando o livro Cidade dos Ossos
como ponto de partida).
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