Sinopse: Férias na Grécia com James. Soa
como a maneira perfeita para Kate passar seu primeiro ano sabático longe do
Submundo... até que ela se vê envolvida numa rixa mortal que já dura milênios.
Qualificação: Ótimo!!
Resenha: Me diverti ainda mais do que
no volume anterior e sinto que a série pode ter um crescimento muito positivo!!
Deuses revelados, é chegada a hora de lidar com a verdadeira face de cada um
deles, bem como seus poderes e tradições.
Um conto entre
livros maior que a média e que apresenta uma boa perspectiva do porvir. Depois
de aprovada pelo Conselho, Kate passa a fazer parte do seleto grupo de
Olimpianos. No entanto, existem muitas regras e situações em vigor das quais
ela não tem conhecimento prévio e nem imagina como se espera que deva proceder.
Assim, dotada de uma personalidade própria e um coração enorme, sua participação
pode representar a adição de um novo ângulo sobre antigos e novos impasses,
capaz de auxiliar ou atrapalhar o trabalho dos deuses.
Nesta breve
aventura, James leva Kate até os gêmeos Pollux e Castor. O que ela ainda não
sabe é que eles estão em uma fuga desesperada e representam um desafio milenar
para Zeus e Hades. Sem ter idéia do que está acontecendo, Kate se envolve emocionalmente
na questão, desenvolve uma visão pessoal dos fatos e toma atitudes que podem
gerar conflitos com sua nova família.
SPOILERS!!!
Kate promete
defender a causa dos pobres e oprimidos pelos deuses ao longo dos tempos, mesmo
que isso signifique confrontar e discutir com os outros. Se por um lado, deu
tudo certo neste conto, me pergunto se a sua atitude não foi um tanto ingênua e
se ela não pode vir a ser manipulada por conta do grande coração que possui.
Afinal, mesmo sabendo que estava se envolvendo numa situação que dizia respeito
ao seu marido, ela optou por confiar e fazer promessas para James e os gêmeos, sem
ao menos pensar em discutir o assunto e isso me incomodou.
James
apresentou a Kate o outro lado dos deuses, em que mocinhos podem atuar como
vilões e requerer uma postura mais analítica. De certa forma, ele usou uma
situação dentre várias que devem existir nas relações entre eles para
consolidar uma imagem melhor para si mesmo e ganhar parte da confiança de Kate.
Acredito que conseguiu e pode vir a usá-la indevidamente mais a frente, fazendo
a balança pender um pouco para seu lado.
Ainda não
entendo a determinação de Kate em permanecer ao lado de James, sem nem mesmo
questionar seus interesses. Henry continua sendo um amor, surpreendendo com sua
postura flexível e apaixonada. Fiel a sua amada e as promessas que lhe fez, ele
não mereceu passar por certas situações.
Este livro
trouxe uma Kate diferente, com uma postura mais altiva e segura, que eu não
esperava, visto que acabou de se tornar uma Olimpiana e pouco sabe sobre seus
deveres e poderes. Levantar a voz para Zeus e fazer dele um antagonista na
primeira situação não parece atitude da moça, nem mesmo uma idéia sensata para
qualquer um.
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