terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Serie The Goddess Test 1.5 – The Goddess Hunt – Aimeé Carter

Sinopse: Férias na Grécia com James. Soa como a maneira perfeita para Kate passar seu primeiro ano sabático longe do Submundo... até que ela se vê envolvida numa rixa mortal que já dura milênios.

Qualificação: Ótimo!!

Resenha: Me diverti ainda mais do que no volume anterior e sinto que a série pode ter um crescimento muito positivo!! Deuses revelados, é chegada a hora de lidar com a verdadeira face de cada um deles, bem como seus poderes e tradições.

Um conto entre livros maior que a média e que apresenta uma boa perspectiva do porvir. Depois de aprovada pelo Conselho, Kate passa a fazer parte do seleto grupo de Olimpianos. No entanto, existem muitas regras e situações em vigor das quais ela não tem conhecimento prévio e nem imagina como se espera que deva proceder. Assim, dotada de uma personalidade própria e um coração enorme, sua participação pode representar a adição de um novo ângulo sobre antigos e novos impasses, capaz de auxiliar ou atrapalhar o trabalho dos deuses.

Nesta breve aventura, James leva Kate até os gêmeos Pollux e Castor. O que ela ainda não sabe é que eles estão em uma fuga desesperada e representam um desafio milenar para Zeus e Hades. Sem ter idéia do que está acontecendo, Kate se envolve emocionalmente na questão, desenvolve uma visão pessoal dos fatos e toma atitudes que podem gerar conflitos com sua nova família.

SPOILERS!!!

Kate promete defender a causa dos pobres e oprimidos pelos deuses ao longo dos tempos, mesmo que isso signifique confrontar e discutir com os outros. Se por um lado, deu tudo certo neste conto, me pergunto se a sua atitude não foi um tanto ingênua e se ela não pode vir a ser manipulada por conta do grande coração que possui. Afinal, mesmo sabendo que estava se envolvendo numa situação que dizia respeito ao seu marido, ela optou por confiar e fazer promessas para James e os gêmeos, sem ao menos pensar em discutir o assunto e isso me incomodou.

James apresentou a Kate o outro lado dos deuses, em que mocinhos podem atuar como vilões e requerer uma postura mais analítica. De certa forma, ele usou uma situação dentre várias que devem existir nas relações entre eles para consolidar uma imagem melhor para si mesmo e ganhar parte da confiança de Kate. Acredito que conseguiu e pode vir a usá-la indevidamente mais a frente, fazendo a balança pender um pouco para seu lado.

Ainda não entendo a determinação de Kate em permanecer ao lado de James, sem nem mesmo questionar seus interesses. Henry continua sendo um amor, surpreendendo com sua postura flexível e apaixonada. Fiel a sua amada e as promessas que lhe fez, ele não mereceu passar por certas situações.

Este livro trouxe uma Kate diferente, com uma postura mais altiva e segura, que eu não esperava, visto que acabou de se tornar uma Olimpiana e pouco sabe sobre seus deveres e poderes. Levantar a voz para Zeus e fazer dele um antagonista na primeira situação não parece atitude da moça, nem mesmo uma idéia sensata para qualquer um.

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