Sinopse: Na Inglaterra georgiana, Chloe
Wherlocke possui o dom da visão. Ao salvar uma criança da morte, ela envolve
toda sua família num perigoso jogo de traições, mentiras e assassinatos e se vê
cada vez mais atraída pelo conde Julian Kenwood, o pai da criança.
Qualificação: Ruim.
Resenha: Este livro não conseguiu me
empolgar, surpreender ou emocionar. Basicamente um romance, relativamente
picante, ambientado no século XVIII. Outros volumes? Tô fora!
Comecei a
leitura com toda boa vontade de sempre, mas logo tudo que eu queria era que
terminasse de uma vez. A proposta envolve assassinatos, traições, jogos de
poder, dando a falsa impressão de que uma trama complexa está em andamento. Por
esta razão, fiquei ainda mais desapontada ao constatar que não era nada daquilo
e ao final tudo que consegui enxergar foi um pano de fundo para um romance dos
mais óbvios.
Tudo é muito fácil e não há espaço para
surpresas ou reviravoltas. Minha inteligência foi subestimada várias vezes
somente porque ousei esperar algo mais do que estava sendo oferecido. Talvez o
meu erro tenha sido não saber de antemão do que se tratava, pois sou capaz de
aproveitar um romance quando me proponho a ler um, sem maiores expectativas.
Guiada por uma
visão, Chloe salva a vida de um bebê abandonado para morrer. Ciente da
identidade da criança, ela envolve seus próprios familiares numa intrincada
rede de guarda e proteção à família de origem da pequenina, visando
salvaguardar a herança e posição social da mesma.
SPOILERS!!
O conde aceita
tudo muito facilmente e nem mesmo desconfia dos interesses de Chloe, afinal,
ela poderia estar tão interessada no título e nos bens quanto qualquer um e sua
história poderia ser muito bem forjada. Aliás, não somente ele, mas sua mãe e
tantos outros, que podem ser rapidamente catalogados em “bom” ou “mal” sem
chance de erro. Personagens totalmente rasos, simplórios.
Todo desenvolvimento mais aproveitável gira em torno do romance e dos sentimentos controversos que suscita no casal. Ainda assim, era muito estranho perceber que os momentos de intimidade e sexo vividos entre eles merecessem mais espaço e detalhamento do que boa parte dos problemas que os cercavam. Foi por aí que finalmente concluí se tratar de um romance, sendo todo o resto apenas acessório e parei de procurar explicações para tudo.
Todo desenvolvimento mais aproveitável gira em torno do romance e dos sentimentos controversos que suscita no casal. Ainda assim, era muito estranho perceber que os momentos de intimidade e sexo vividos entre eles merecessem mais espaço e detalhamento do que boa parte dos problemas que os cercavam. Foi por aí que finalmente concluí se tratar de um romance, sendo todo o resto apenas acessório e parei de procurar explicações para tudo.
Sir Arthur deveria
ser um personagem fio, calculista e tão astuto a ponto de não deixar rastros
concretos sobre seus crimes, mas logo a incapacidade de manter esta proposta
descamba para a apresentação de atos de loucura e torpeza desprovidos de
cautela e inteligência incompatíveis com o que era esperado dele, difíceis de aceitar.
Por mais que o
primo Leo tenha se deparado com Arthur como um problema de Estado dentro de
suas atividades, é um pouco difícil aceitar que todos seus familiares
estivessem tão comprometidos com a segurança do conde. É tudo muito simples e
conveniente. Além disso, para uma família discriminada por rumores eles não enfrentam nenhum preconceito ou dificuldade que valha a pena mencionar, no mínimo estranho, não?
Para que gostou e deseja prosseguir na leitura, seguem-se a este livro os volumes "A Sensitiva" e "A Intuitiva".
Para que gostou e deseja prosseguir na leitura, seguem-se a este livro os volumes "A Sensitiva" e "A Intuitiva".
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