segunda-feira, 3 de setembro de 2012

The Mortal Instruments 2 – Os Instrumentos Mortais– City of Ashes – Cidade das Cinzas - Cassandra Clare


Sinopse: Valentine tem grandes planos e nada vai ficar no seu caminho. Enquanto se esforça para convencer a Clave que não é um espião, Jace conta com um grupo inesperado e diversificado de aliados. Mas lidar com os perigos ainda é mais fácil que lidar com seus sentimentos.

Qualificação: Ótimo!!

Resenha: Caramba! Fortes emoções que nem nos dão tempo de raciocinar direito! Depois de engrenar no final do primeiro volume, a série segue dinâmica e intensa, daquele tipo que te prende e você nem tem vontade de parar fazer qualquer coisa!

Entre tapas e beijos! Essa é a sensação que eu tenho com a maneira que as coisas estão se organizando. Existem muitas facções, brigas, rixas, mas de onde menos se espera também surgem os mais improváveis aliados.

Embora a capa do volume anterior tenha sido Jace e a deste seja Clary, minha perspectiva dos volumes aponta na inversão dessa escolha. Clary foi a figura central no primeiro volume, mas este volume se centraliza em Jace. Quase tudo acontece em função dele e como suas ações refletem em seus amigos, seus inimigos e, principalmente seus familiares. Os conceitos de família e pertencimento guiam suas decisões nas mais variadas situações e levantam reflexões importantes.

A narrativa está cada vez mais rápida, com uma construção próxima à de cinema, desenvolvendo situações em paralelo, com diversos cortes em momentos de suspense, alternando as cenas até que tudo se junta em explosões de ação.

Entendi melhor como funciona o uso das runas e achei uma boa sacada o poder especial de Clary ser o de criar novas runas. Faz a coisa toda muito mais imprevisível, ainda mais porque ela é uma péssima guerreira, sempre ficando paralisada, desconcertada, rendida e uma porção de adjetivos para não qualificada.

Segundo volume e um novo instrumento mortal em jogo. Enquanto a taça teve toda uma caçada para ser encontrada, o segundo instrumento não está envolto em mistério e contribui muito no desenvolvimento da trama.

A temperatura só faz aumentar! As coisas não tem sido fáceis para Jace e Clary. Ele optou por assumir o que sente por ela independente do que os outros pudessem pensar, enquanto ela se voltou para Simon por acreditar na impossibilidade da relação. O fato é que o livro foi cheio de momentos bastante tensos entre os dois, especialmente após uma visitinha à corte seliee. As insinuações sobre o parentesco continuam surgindo e caminhando para uma inexistência, sigo nesse pensamento para acompanhar as desventuras do casal, pois é inevitável a mistura de repugnância e atração que a relação provoca.

O mundo das fadas estava perfeito! Absolutamente cretino como somente os fey podem ser, a rainha surge como uma serpente destilando insinuações e cada um que tome muito cuidado porque cada gesto ou palavra pode se virar contra o próprio autor num piscar de olhos!

SPOILERS!!

Super previsível que a intervenção inicial da Clave seria totalmente contraproducente. A Inquiridora tem aquela postura dura e inflexível que nos faz questionar a lealdade às leis e à Clave e torna os argumentos de Valentine muito mais perturbadores. Abrindo um parênteses aqui, seria Jace filho de Stephen? Ela morreu com uma certeza que apontava nessa direção, mas, obviamente, nada ficou claro ainda.

Depois de um ataque vampiro quase fatal você poderia imaginar que Raphael seria um inimigo pra toda vida, mas a verdade é que surge uma espécie de camaradagem estilo testosterona e acabamos achando muito natural a troca de favores. O mesmo acaba acontecendo com Magnus e até com a corte Seliee.

O que foi Isabelle toda derretida pelo elfo? Pareceu uma coisa tão masoquista, que é a cara dela mesmo, ser dessas garotas que pisam tanto que acabam gostando de ser tratadas com indiferença. Pensando bem, ela sempre usando aquele chicote, o cara tem que ser muito seguro de si pra encarar.

Depois de descobrir as habilidades de Clary, já estava na expectativa do que Jace poderia fazer, afinal até então tudo que se falava era que ele tinha o poder do anjo, sem mais detalhes. Assim, quando ele começa a saltar alturas impossíveis vibrei só de imaginar. O sangue dele também resolveu os problemas de Simon, quem diria! Imagine se as crianças da noite descobrirem isso! Claro que Simon já está chamando a atenção se bronzeando no jardim, embora não tenha nenhum outro vampiro com a sua capacidade para estar presenciando a cena.

Falando em Simon, ele tentou viver seu sonho com Clary, mas já dizem por aí que “o sonho que se sonha só é apenas um sonho” e era esperado que ele finalmente concluísse que nunca seria uma realidade. Saindo de cena como interesse amoroso para Clary, acredito que a virada no final aponta para um Jace que vai investir em outras garotas e uma Clary que vai se morder de ciúmes.

Espero que Jocelyn consiga trazer alguma luz aos acontecimentos do passado. Depois de uma eternidade de inconsciência se ela não tiver esclarecimentos preciosos a dar vou ficar #CHATIADA!

PS: Jace saindo da “prisão domiciliar” toda hora foi um absurdo! Tinha momentos que eu me perguntava se havia pulado alguma coisa de tão normal que estava ele circulando pra todo lado.


Nenhum comentário:

Postar um comentário