quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Serie Fins 02 – Fins Are Forever – Tera Lynn Childs

Sinopse: Lilly está prestes a renunciar ao trono quando recebe seu último dever real: fazer Doe perder o ódio pelos humanos. Como se concentrar nas provas com Doe preocupantemente flertando com Brody? Para completar, Terllin retorna do seu passado trazendo à tona dúvidas que ela preferia não encarar...

Qualificação: Bom!

Resenha: Depois de um volume focado na busca do amor, está na hora de visitar o outro lado da vida de Lilly e entender tudo aquilo que ela está deixando para trás. Continua sendo bastante previsível, mas não é nenhum sacrifício prosseguir na leitura, ainda mais porque já estamos familiarizados com os personagens e dispostos a conhecer mais.

Quando o volume anterior terminou, lembro de pensar que a decisão de abandonar as pretensões ao trono havia sido muito simples e Lilly demonstrava estar despreparada desde sempre para assumir o reino. Assim, foi natural ver o enfoque passar justamente para as questões políticas e pessoais envolvidas no assunto.

Outra coisa evidente era a dificuldade de Lilly para se adaptar à vida na terra. Sempre ficou muito claro que ela passava um dobrado com os estudos e agora que seu futuro poderia depender disso, não seria coerente que tudo mudasse num piscar de olhos.

A falta de crédito que Lilly dá a si mesma, nos passa a sensação de que ela não tem qualquer talento, e que nem mesmo é bonita, mas não poderia ser realmente assim, certo?

As qualidades de Lilly vêm à tona principalmente pelo olhar ou comportamento de terceiros. Foram necessários vários personagens interagindo e evidenciando aspectos positivos para que pudéssemos formar um quadro mais fiel e completo. Estes personagens também têm contribuído para fazer florescer toda semente que lá estava até que enxergamos uma princesa triste por não poder mais exercer tudo para o qual se preparou ao longo dos anos, porém disposta a viver seu amor acima de qualquer outra coisa.

SPOILERS!!!

Uma das coisas que surge logo de cara é a esperança de Lilly para solucionar a situação de Quince em relação a seu mundo Mer. Ela deseja que ele tenha magia própria e eu acredito que as coisas possam caminhar neste sentido. O personagem tem sido fundamental no crescimento e suporte a Lilly e um passo já foi dado, com a descoberta das runas mágicas que lhe permitem voltar a respirar sob as águas.

Quando Terllin aparece todo revestido por sentimentos de afeto antigos, cheio de músculos e fogo na cor dos cabelos, foi como um enorme painel luminoso sinalizando problemas à frente. No fim, nem foi tanto quanto esperava dele, mas deu um caldinho, pelo menos deixou as três mais novas vilãs (suponho) roxinhas de inveja.

Eita moça gulosa, entre o amor e o dever, ela escolheu... tudo!! A decisão foi consciente, mas será que a criação de um vínculo entre Lilly e Terllin não vai criar um maremoto emocional nessa trama toda? Já conhecemos o poder do vínculo mágico e eu espero grandes desafios, ou ficarei desapontada.

Falando nisso, Doe e Brody resolveram tudo tão rapidinho que me desapontou. Sei que o enfoque na ligação havia sido dada no volume anterior, mas as coisas se resolveram tão fácil depois da explosão de Doe! Esperava que o cara tivesse que provar seu valor, Quince se desdobrou muito mais, eu devia saber que Doe era muito mais fácil!

Abrindo um parêntese sobre Doe, quando ela chega testando todos os limites só da vontade de mandar a guria pegar a pista, não? Ela chega para infernizar, mas no final tive a sensação de que ela tem um grande potencial e, por um tempo, achei que isso a direcionava ao governo do reino. Não foi sem motivo que ela demonstrava maior aptidão para os estudos, mas relembrando aqui talvez o caminho dela seja o de galgar uma formação terrena que lhe capacite ajudar da maneira que Lilly pensava que poderia fazer. 

Já estava pensando o quanto era absurdo Lilly esquecer duas vezes da entrevista (sendo que eu ficava me perguntando desde a primeira vez porque ela não comentava, se havia algum furo na história), quando surgiu aquele arremedo de desculpa sobre uma peça pregada pelo seu subconsciente. Explicou, mas não me convenceu (#MUXOXOAQUI!).

Grandes mudanças à vista? Para onde estamos nos encaminhando? Sinto que as novidades poderão incluir sim a revelação ao mundo sobre a existência do povo submerso. Existem dois prováveis caminhos para a sequência: a coexistência ou uma experiência ruim em pequena escala seguida de manutenção do segredo. Apostaria na primeira, mas agora é aguardar para conferir.

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