quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Serie Faeriewalker 1 – Glimmerglass – Jenna Black

 Sinopse: Dana é metade fey, metade humana. Depois de 16 anos fugindo com uma mãe alcoólatra, ela decide ignorar todos os avisos fantasiosos e exagerados para seguir em busca de seu misterioso pai fey. O destino é Avalon, único lugar na terra em que o mundo das fadas coexiste com o nosso, onde ela logo irá descobrir que a verdade pode ser ainda mais complicada e assustadora que qualquer aviso.

Qualificação: Ótimo!!!

Resenha: I loved!!!!!! Que tal retomar aquele fantástico universo shakespeariano de “Sonhos de Uma Noite de Verão” e se envolver nesta saga cheia de intriga, romance e magia?

O clima geral é de desconfiança. Tudo que Dana deseja é encontra na figura paterna um suporte de família que sua mãe alcoólatra não consegue proporcionar. Ela chega a Avalon sem ter a menor idéia do que esperar e se vê imediatamente envolvida em situações de perigo e mistério que fogem a qualquer compreensão.

O pai de Dana é alguém importante e permanece um enigma durante boa parte do volume, enquanto seus adversários políticos usam de artimanhas para obter o controle sobre a garota, seja pela força, seja pela simpatia. Não demora em percebermos que, apesar da posição de seu pai, a própria Dana é objeto de interesse por possuir características que lhe transformam numa aliada especial e poderosa.

Desta vez a leitura do prequel influenciou um pouco na minha impressão sobre os acontecimentos no livro. Acredito que quem não leu vai vivenciar uma experiência diferente da minha, nesse sentido, embora não exatamente negativa ou positiva, apenas diferente.

Pulei mesmo da cadeira foi quando fizeram menção às rainhas fey Mab e Titânia, pois fiquei com a certeza de estar prestes a mergulhar num universo mítico familiar que muito me interessa!!! Logicamente que aqui vemos a construção de uma mitologia própria, mas ela traça caminhos que se entrelaçam com a outra complementando e definindo os rumos da história. O resultado até aqui está de acordo com minhas expectativas dando sérios indicativos de que vou apreciar ainda mais.

SPOILERS!!!

Quando Ethan e Kimber apareceram, eu já fazia uma idéia de quem eles eram e qual papel poderiam desempenhar. Assim, senti mais empolgação do que desconfiança com a presença deles e fui compelida a ver com boa vontade tudo que eles faziam.

Tenho muita simpatia por Kimber, mas não sei se teria gostado tanto dela de cara se não tivesse lido o prequel. Acredito que temos aí todos os ingredientes para uma grande amizade e torci para que as meninas se entendessem o quanto antes. Logicamente, a situação forçada por Ethan acabou por gerar uma desconfiança ainda maior sobre Dana favorecendo a amizade com Kimber.

Ethan tinha tudo para ganhar minha torcida incondicional, mas pisou feio na bola e quando Keane apareceu na história fiquei realmente indecisa sobre meu shipper. Quem não ama um triângulo amoroso com bons candidatos? Espero uma boa briga e momentos memoráveis entre os candidatos das Cortes adversárias.

Ethan está acostumado a ter todas tudo do seu jeito sem nem mesmo parar para perceber quão sujo ele joga subjugando a vontade das moças em geral. A verdade e a rejeição devem ser muito proveitosos para o amadurecimento dele, pois ser Unseelie não quer dizer ser mau, como ele mesmo foi capaz de explicar. Muito bom saber que aquela marra e antipatia toda do Keane estava relacionada ao fato de que o pai de Dana havia feito uma sugestão que ele não estava disposto a cumprir. Quero ver até quando esse lindo vai conseguir resistir à nossa heroína!

Ok, Dana é uma firewalker com tudo de bom ou ruim que isso acarreta. Minha expectativa é de que grandes aventuras virão no mundo fey, cujos elementos têm sido inseridos aos poucos. Não acredito que Mab ou Titânia teriam sido mencionadas se não fossemos visitar as cortes Seelie e Unseelie futuramente, ainda mais porque elas já desempenharam algum papel neste primeiro volume.

Entendo que se a mãe de Dana não fosse do jeito que é, a garota não teria fugido, mas é um personagem muito chato, que destoa de tudo e ainda não faz o menor sentido. Por outro lado, tia Grace promete ser aquela vilã bruxa má vingativa com todo recalque possível, assim fica fácil torcer para ela atingir picos exagerados só para ver quedas cada vez maiores e mais apoteóticas. Raiva dessas mulheres frias e perversas que conseguem o amor de criaturas tão doces com Lachlan, tadinho.

PS: Quem quer um “cavaleiro Finn MIB” para carregar as sacolas de compras levanta a mão! 0/

PS2: O talento de Dena com a música ainda deve ganhar alguma importância.

PS3: Curiosa e ansiosa sobre as habilidades especiais de Dena.

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