Sinopse: A verdade sobre a mãe de Lena sempre esteve envolta em
mistério e ninguém melhor que a própria Annabel para desvendá-lo.
Qualificação: Ótimo!!
Resenha: Recomendo conferir, mas, contrariando a minha orientação
geral de sempre, sugiro uma pequena inversão na ordem, de modo que este conto
seja lido após a leitura do primeiro volume, sob pena de spoilers surgindo de voadora na sua cara!
Se a informação é oferecida, em
última análise não se trata de um spoiler,
faz parte da narrativa, mas a ordem certamente vai influenciar na maneira como
você vai perceber o livro. Preferi ler da forma que estou recomendando, acho
que ficaria meio chateada se tivesse lido na ordem certa.
Embora os eventos deste conto sigam
seu próprio curso, acredito que o primeiro volume faz uma introdução muito mais
interessante da série. Além disso, o conto antecipa algumas respostas levantadas
por Lena no livro, estragando um pouco as surpresas e dúvidas que deixam a
trama mais interessante, que fazem com que também fiquemos curiosos e ávidos
por respostas.
SPOILERS!!!
Os acontecimentos narrados
descortinam todo passado envolvendo Annabel, mas também dão conta do tempo
presente, deixando logo muito explícito que ela não está morta, como Lena
acredita, mas presa.
Desvendar o passado de Annabel é
conhecer um pouco os momentos introdutórios da “cura” e consequente modificação
gradual nas estruturas sociais, como a implantação do sistema de pareamento. Ao
longo do processo também fica clara a opinião da jovem, contrária à adesão cada
vez mais obrigatória e inescapável, enxergando a mentira e o controle exercido
através do procedimento. Não há como se enganar, não existe escolha, liberdade,
e o sistema se ergue bem longe da perfeição.
Acompanhar o presente é ver o
martírio daqueles que literalmente sofrem “mal de amor”, presos e humilhados.
Também é conhecer o esquema que culminou na fuga de Annabel. Fiquei gelada até
os ossos quando ela finalmente atinge o rio!
Muito cute quando o marido pergunta pela jaqueta. Meu coraçãozinho deu
piruetas, igualzinho ao dela e, apesar da insistente determinação em dizer que
ele não a amava, ouso afirmar que da maneira dele, ele foi capaz sim de amar.
O encontro de mãe e filha parece apenas questão de tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário