terça-feira, 23 de julho de 2013

Delirium Trilogy 0.5 – Annabel – Lauren Oliver

Sinopse: A verdade sobre a mãe de Lena sempre esteve envolta em mistério e ninguém melhor que a própria Annabel para desvendá-lo.

Qualificação: Ótimo!!

Resenha: Recomendo conferir, mas, contrariando a minha orientação geral de sempre, sugiro uma pequena inversão na ordem, de modo que este conto seja lido após a leitura do primeiro volume, sob pena de spoilers surgindo de voadora na sua cara!
Se a informação é oferecida, em última análise não se trata de um spoiler, faz parte da narrativa, mas a ordem certamente vai influenciar na maneira como você vai perceber o livro. Preferi ler da forma que estou recomendando, acho que ficaria meio chateada se tivesse lido na ordem certa.

Embora os eventos deste conto sigam seu próprio curso, acredito que o primeiro volume faz uma introdução muito mais interessante da série. Além disso, o conto antecipa algumas respostas levantadas por Lena no livro, estragando um pouco as surpresas e dúvidas que deixam a trama mais interessante, que fazem com que também fiquemos curiosos e ávidos por respostas.

SPOILERS!!!

Os acontecimentos narrados descortinam todo passado envolvendo Annabel, mas também dão conta do tempo presente, deixando logo muito explícito que ela não está morta, como Lena acredita, mas presa.

Desvendar o passado de Annabel é conhecer um pouco os momentos introdutórios da “cura” e consequente modificação gradual nas estruturas sociais, como a implantação do sistema de pareamento. Ao longo do processo também fica clara a opinião da jovem, contrária à adesão cada vez mais obrigatória e inescapável, enxergando a mentira e o controle exercido através do procedimento. Não há como se enganar, não existe escolha, liberdade, e o sistema se ergue bem longe da perfeição.

Acompanhar o presente é ver o martírio daqueles que literalmente sofrem “mal de amor”, presos e humilhados. Também é conhecer o esquema que culminou na fuga de Annabel. Fiquei gelada até os ossos quando ela finalmente atinge o rio!

Muito cute quando o marido pergunta pela jaqueta. Meu coraçãozinho deu piruetas, igualzinho ao dela e, apesar da insistente determinação em dizer que ele não a amava, ouso afirmar que da maneira dele, ele foi capaz sim de amar.

O encontro de mãe e filha parece apenas questão de tempo.



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