segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Serie Trylle 02 - Torn – Amanda Hocking


Sinopse: Wendy pensou que finalmente entendia quem era e o que queria, mas tudo muda quando os Vittra vêm ao seu encontro. Agora está presa entre dois mundos, dividida entre o amor e o dever, e precisa decidir qual reino está destinada a liderar.

Qualificação: Ótimo!

Resenha: Cativada pelo mundo fantástico da trilogia, sigo ávida na leitura. É certo que ela não seguiu exatamente pelos caminhos que eu esperava inicialmente, mas isso não significa que não encontrou seu próprio caminho para surpreender e agradar. Na verdade, depois que a trama se definiu, conseguiu estabelecer uma cadeia de eventos mais coerente e consistente durante toda a narrativa subsequente.

Wendy não está muito convencida sobre seu papel de princesa. Tudo que deseja é estar com as pessoas que ama e seguir com a vida de sempre, mas é claro que voltar para o mundo humano a coloca em perigo e tudo que ela realmente espera é atrair Finn de volta para si. Isso já fica absolutamente implícito no final do volume anterior.

Hora de conhecer o lado Vittra e descobrir o que faz a nossa garota tão especial assim. Porque não basta ser princesa, tem que ser 2x princesa! O volume acabou e ainda não tenho uma opinião definida sobre esse lado, pois pouco foi realmente mostrado, especialmente do Oren, que é apontado como um megavilãosuperassustador.

A impressão geral é que os dois reinos estão bastante decadentes e desesperados, com poucas criaturas realmente poderosas e grande perigo de extinção. Cada reino tem suas vantagens e suas fraquezas. Assim, a união das raças surge como um elemento desejado por ambos os lados (alguém lembrou de vampiromens alguma coisa?). Então esperamos que nossa heroína (nada de dorgas, hein!) tenha o DNA carregadinho dos elementos certos para orgulhar seus pais e impor respeito na vassalagem, quem sabe até unir os tradicionais rivais? Engraçado como a autora brinca sobre isso levantando a velha questão sobre esses tipos de disputas seculares em que ninguém sabe mais porque está brigando e, bem na horinha que eu pensava em Capuletos e Montecchios, surge um capítulo com esse nome!

Falando em misturas, a influencia da princesa já está mudando um pouco a ordem natural das coisas. Ela questiona tudo, a hierarquia, a servidão, a segregação, a guerra e insiste em fazer o que acredita ser o certo.

Matt é levado e acaba descobrindo toda verdade de uma maneira incontestável. Uma presa fácil para chantagistas de plantão, acaba sendo adicionado ao mundo dos trylle sem maiores problemas. Sua atitude de liderança logo entra em ação e faz Willa rever seus conceitos rapidinho. Nada contra, acho que foi ótimo e ele não poderia ser descartado de qualquer maneira, mas ainda acho estranho que ele não esboce qualquer pensamento a respeito de sua mãe.

Perto da morte, Elora volta atrás em seu discurso cínico e conta uma nova história na qual não havia realmente uma escolha sobre o processo de troca entre Wendy e Rhys. Não fiquei aborrecida com a mudança, encarei como um ajuste feito pela autora depois que definiu os rumos de sua obra. Válido, pois trouxe vários elementos novos sobre essa parte da história.


O suposto triângulo amoroso com Rhys não deu em nada, então surge Loki para complicar um pouco as coisas. Tudo a respeito dele é um mistério e a conexão com Wendy é tão imediata quanto foi com Finn, mas ainda vejo com bastante desconfiança suas intenções, pois ele seria um marido tão adequado quanto Tove no outro reino. De qualquer maneira, suas aparições foram sempre interessantes, cheias de canalhice e malemolência, participação aprovadíssima! O selo de qualidade fica ainda melhor com o ciúme de Finn, que já até parecia muito conformado até que não resiste e joga Wendy no chão aos beijos (aqui, abro esses parênteses para dedicar o Troféu Inconveniência Fatal para papai Thomas). 

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