Sinopse: Wendy pensou que finalmente
entendia quem era e o que queria, mas tudo muda quando os Vittra vêm ao seu encontro.
Agora está presa entre dois mundos, dividida entre o amor e o dever, e precisa
decidir qual reino está destinada a liderar.
Qualificação: Ótimo!
Resenha: Cativada pelo mundo fantástico
da trilogia, sigo ávida na leitura. É certo que ela não seguiu exatamente pelos
caminhos que eu esperava inicialmente, mas isso não significa que não encontrou
seu próprio caminho para surpreender e agradar. Na verdade, depois que a trama
se definiu, conseguiu estabelecer uma cadeia de eventos mais coerente e
consistente durante toda a narrativa subsequente.
Wendy não está
muito convencida sobre seu papel de princesa. Tudo que deseja é estar com as
pessoas que ama e seguir com a vida de sempre, mas é claro que voltar para o
mundo humano a coloca em perigo e tudo que ela realmente espera é atrair Finn
de volta para si. Isso já fica absolutamente implícito no final do volume
anterior.
Hora de
conhecer o lado Vittra e descobrir o que faz a nossa garota tão especial assim.
Porque não basta ser princesa, tem que ser 2x princesa! O volume acabou e ainda
não tenho uma opinião definida sobre esse lado, pois pouco foi realmente
mostrado, especialmente do Oren, que é apontado como um megavilãosuperassustador.
A impressão
geral é que os dois reinos estão bastante decadentes e desesperados, com poucas
criaturas realmente poderosas e grande perigo de extinção. Cada reino tem suas
vantagens e suas fraquezas. Assim, a união das raças surge como um elemento
desejado por ambos os lados (alguém lembrou de vampiromens alguma coisa?). Então esperamos que nossa
heroína (nada de dorgas, hein!) tenha o DNA carregadinho dos elementos certos
para orgulhar seus pais e impor respeito na vassalagem, quem sabe até unir os
tradicionais rivais? Engraçado como a autora brinca sobre isso levantando a
velha questão sobre esses tipos de disputas seculares em que ninguém sabe mais
porque está brigando e, bem na horinha que eu pensava em Capuletos e Montecchios,
surge um capítulo com esse nome!
Falando em
misturas, a influencia da princesa já está mudando um pouco a ordem natural das
coisas. Ela questiona tudo, a hierarquia, a servidão, a segregação, a guerra e insiste
em fazer o que acredita ser o certo.
Matt é levado
e acaba descobrindo toda verdade de uma maneira incontestável. Uma presa fácil
para chantagistas de plantão, acaba sendo adicionado ao mundo dos trylle sem
maiores problemas. Sua atitude de liderança logo entra em ação e faz Willa
rever seus conceitos rapidinho. Nada contra, acho que foi ótimo e ele não
poderia ser descartado de qualquer maneira, mas ainda acho estranho que ele não
esboce qualquer pensamento a respeito de sua mãe.
Perto da
morte, Elora volta atrás em seu discurso cínico e conta uma nova história na
qual não havia realmente uma escolha sobre o processo de troca entre Wendy e
Rhys. Não fiquei aborrecida com a mudança, encarei como um ajuste feito pela
autora depois que definiu os rumos de sua obra. Válido, pois trouxe vários
elementos novos sobre essa parte da história.
O suposto triângulo amoroso com Rhys não deu em nada,
então surge Loki para complicar um pouco as coisas. Tudo a respeito dele é um
mistério e a conexão com Wendy é tão imediata quanto foi com Finn, mas ainda
vejo com bastante desconfiança suas intenções, pois ele seria um marido tão
adequado quanto Tove no outro reino. De qualquer maneira, suas aparições foram
sempre interessantes, cheias de canalhice e malemolência, participação
aprovadíssima! O selo de qualidade fica ainda melhor com o ciúme de Finn, que
já até parecia muito conformado até que não resiste e joga Wendy no chão aos
beijos (aqui, abro esses parênteses para dedicar o Troféu Inconveniência Fatal
para papai Thomas).
Nenhum comentário:
Postar um comentário