Sinopse: Meghan e Ash foram banidos de
Nevernever. Tudo que desejam é ficar juntos, mas logo descobrem que não será
tão simples. Os rumores sobre o casal estão por toda parte e o poder que Meghan
trás em si está atraindo a curiosidade de todo tipo de seres, com as mais
diversas intenções.
Qualificação: Excelente!!!
Resenha: Confesso que ainda estava sob
o impacto do final do livro anterior e cheguei afoita para esta sequencia. O
melhor de tudo foi não me desapontar, mas encontrar um livro com uma proposta
sólida e coerente como poucos, que não precisou desconstruir todas as coisas
boas para prosseguir emocionando e surpreendendo.
Continuo amando
totalmente essa série!! Mal posso esperar para continuar. Apesar de algumas
coisas, que achei absurdamente óbvias ou irritantes, o livro ainda conseguiu
ser cativante o tempo todo, me mantendo presa às páginas e (quase sempre) feliz
com o rumo dos acontecimentos.
Uma das coisas
mais interessantes nesta saga é o fato de partir de uma dicotomia estabelecida
e introduzir um elemento novo, conflitante. Vejo isso acontecendo também na
série “Beautiful Creatures” e, da mesma maneira, acredito que caminha para um
novo tipo de equilíbrio, que vai causar muitos problemas e estranhezas antes de
encontrar uma forma de coexistir.
O amor de Ash
e Meghan é uma fortaleza que só faz crescer. Fico muito feliz que a autora não tenha
optado por destruir tudo para aumentar a tensão com Puck, mas por investir no
amadurecimento da relação, na profundidade da parceria, da confiança, do
compromisso. É muito coerente que tenha sido dessa maneira, afinal, por mais
que Meghan seja uma adolescente, Ash não o é, ele viveu tempo suficiente para ter
convicção das escolhas que faz e não se arrepender ou deixar abater por
qualquer coisa.
O título dos
volumes da série nos dá uma boa idéia daquilo que esperar mais adiante, fato
que considero até meio spoiler gratuito,
então já parti para a narrativa com uma idéia geral do desfecho. No entanto,
devo acrescentar que a construção foi primorosa e conseguiu fazer juz às
expectativas criadas.
SPOILERS!!!
Que final! Tão
lindo e triste e mágico e emocionante!! Impossível sempre foi, mas a autora
conseguiu elevar essa proposta a outro nível! Em cólicas para saber como Ash
vai fazer para cumprir sua promessa e quais aventuras os meninos vão viver.A condição de
Meghan acaba por afastar tanto Ash como Puck e não é de admirar que ambos
terminem juntos em busca de uma solução.
Finalmente ficou claro e conseguiu
ser convincente toda fixação do reino Iron, especialmente Machina, por Meghan.
Até então achava muito estranha toda aquela história de estar sendo observada
desde pequena, bem como o fato de Machina ter escolhido dar os poderes a ela
quando foi morto.
Desde o volume
passado que eu ficava me perguntando por que Meghan não usava os gremlins e até Grim revira os olhos enquanto
ela ainda não percebe o óbvio. Afinal, que ela poderia fazê-lo estava claro
desde o volume anterior naquela segunda investida contra Vírus. Falando em
óbvio, só Meghan não percebeu que o “falso rei” era Ferrum até dar de cara com
o dito cujo, não?
Posso soar
estranha para algumas pessoas, mas não consegui considerar a possibilidade de
torcer para que Meghan ficasse com Puck. Durante a leitura me vieram à mente
comparações com as tramas de Crepúsculo e Diários do Vampiro, entre outras. No
entanto, enquanto nessas duas sagas mudei minha torcida para Jacob e Damon (e
devo admitir que tenho sido muito flexível na maior parte das vezes), aqui me
mantive cativa a Ash, o que me leva a constatar que a autora realmente fez esse
casal funcionar.
Torcidas à
parte, queria muito ter Puck participando ativamente de tudo, mas não esperava
que fosse da maneira que foi, afinal, mais do que seguir Ash, Meghan fez a sua escolha
definitiva naquele momento. Imaginei que fosse ele a voltar com a previsivelmente
esperada proposta de Oberon e Mab, acenando com a possibilidade de retorno
à terra das fadas. De qualquer forma, gostei da presença apimentada desse ruivo
intenso, que disputava a cada instante com Grim o título de “Sr Inconveniência”!
Esclarecidas
todas as circunstâncias no sumiço do pai de Meghan, ainda achei fraquinha a participação
dele. No entanto apreciei muito a história dos pais talentosos e a presença
sólida e reconfortante de família que ele acabou por proporcionar à nova rainha
fey. E sim, eu notei a importância que a partitura musical desempenhou na fusão
Iron/Summer.
gostei muito da resenha e sou totalmente apaixonada pela serie e por ash! Estou louca para ler o 4° livro!! Mas vamos abafar o caso do fato da meghan ser meio lerda
ResponderExcluirQue bom, Catharine! Volte sempre :D
ExcluirTambém na expectativa do volume 4!!