terça-feira, 22 de maio de 2012

Airhead – Cabeças de vento – Meg Cabot


Sinopse: Um acidente no shopping entre Emerson Watts e a famosa modelo Nikki Howard transforma a vida nada interessante de Em em seu pior pesadelo.

Qualificação: Bom e divertido!!

Resenha: Era para ser um desses livros “entre-livros” sabe? Um que você está lendo para distrair a mente sem muita preocupação com o conteúdo porque você acabou de ler um livro muito complexo e precisa urgentemente relaxar um pouco? No entanto, devo confessar que Lulu e Cosabella me ganharam da mesma forma que ganharam a Em, e o Gabriel me ganhou ainda mais. Além disso, eu estava muito curiosa com o título do volume dois e a coisa toda sobre “ser Nikki”, o que é totalmente a minha cara!!

Certo, o livro é previsível na maior parte das vezes, exatamente como era de se esperar, mas não é tão superficial quanto se apresenta. Existe uma "trama maquiavélica" por trás de toda aquela aparência de “O diabo veste Prada” e no final a gente está rindo com as absurdas observações que a Em começa a fazer sobre gloss labial e coisas afins.

Estamos falando de uma trilogia, caso ainda não tenha notado, e este é o primeiro volume. A história gira em torno da transformação da Em, uma garota comum, anti-social e nerd, em Nikki uma supertopmodel de vida superficial. A questão toda está no fato em que ela não planejou isso e nem mesmo queria que acontecesse, mas se viu acuada numa situação sem precedente. Cheia de obrigações e paranóia, ela começa a experimentar as sensações do seu novo corpo que parece tão separado de sua mente até que encontra a unidade perdida nesse novo ser.

No geral é uma leitura leve e divertida com algumas pitadinhas de romance e intriga. Me lembrou “What not to Wear” em alguns momentos, quando considera o poder de uma mudança exterior na vida e auto-estima da pessoa e, quando Em reflete sobre o fato de que não precisava andar tão “largada” antes, admitindo seu desconforto diante da imagem das modelos, bem como o desânimo diante da constatação que nunca poderia ser tão “perfeita”.

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