quarta-feira, 27 de junho de 2012

2 Beautiful Darkness – Dezessete Luas – Kami Garcia & Margaret Stohl


Sinopse: Juntos, Ethan e Lena podem enfrentar qualquer ataque de Gatlin. Ao menos era assim que funcionava antes de Lena sofrer uma perda trágica e começar a se afastar e guardar segredos que estão testando o relacionamento.

Qualificação: Ótimo!

Resenha: Estava ansiosa e temerosa com essa continuação, com medo de que caísse numa repetição da fórmula e não conseguisse manter o encanto do primeiro volume, mas o livro consegue apresentar uma coisa diferente e manter o ritmo. Mal posso esperar por mais...

Com o adiamento da Invocação, parecia que teríamos um novo ano de contagem regressiva e problemas escolares, com o casal lutando contra todos, mas o que parecia certo segue um novo e inesperado curso.

Lena se afasta e acompanhamos o sofrimento de Ethan. Me senti tão frustrada quanto ele quando ela se fecha ao kelt, abandona as aulas e o exclui de seu mundo. Queria que estivessem juntos enfrentando as dificuldades e fiquei perdida, tentando entender o que iria acontecer agora.

Ethan é o nosso personagem principal e todo o foco permanece nele. Não que o volume anterior não estivesse centrado nele, mas estava dividido com Lena em quase tudo, nas visões, nas descobertas, era uma história comum aos dois. Agora é diferente, ele precisa entender o seu papel na ordem das coisas e decidir o caminho que pretende trilhar após todas as descobertas que fez e continua fazendo.

Para acabar de complicar as coisas, Lena está passando muito tempo com um jovem desconhecido e de seu mundo sobrenatural, enquanto Ethan conhece Olivia, uma mortal britânica muito especial que deseja dividir com ele muito mais do que seus conhecimentos sobre livros, astronomia e magia.

Spoilers!!

Lua partida, mordida de Incubus, retirada de poderes, prisão mágica, híbrido, terra sem regras, gata conjuradora!! A mitologia está crescendo bastante e já temos muitos novos e interessantes elementos na saga. O melhor de tudo é não ter idéia do que vai acontecer agora!!

Senti falta de algumas coisas: o uso do kelt entre Ethan e Lena (e todas as coisinhas cute que eles faziam entre sonhos, poemas e afins), o clima romântico e sulista que me encantou no romance de Genevieve e a vida escolar.

As visões dessa vez foram apenas de Ethan, mais assustadoras (e menos românticas) do que antes. Descobrimos o romance entre Macon e Jane e entendemos que Ethan tem um papel que não se restringe à relação com Lena, mas se interliga a grandes acontecimentos vindouros.

Fiquei assustada com o resultado dos amassos entre Ethan e Lena - assunto que nem foi muito abordado, mas está ficando complicado e terá que ser solucionado em breve, creio eu. Nesse contexto, gostei bastante da introdução de Olivia e achei válida a dúvida de Ethan, especialmente depois de saber o que aconteceu com sua mãe.

Gatlin também teve seus momentos! A feira e o dia de finados foram os eventos que marcaram o traço de competição que a população possui. Concursos de beleza, de torta, de decoração de túmulo, todos revestidos do sentimento de superioridade, orgulho e rivalidade entre as famílias. O festival macabro de larvas e baratas nem fiz questão de imaginar, deixa quieto, já entendi como tudo aquilo não tem sentido.

Achei meio absurdo que todo mundo conseguisse encontrar Ethan durante a jornada. Tia Del, Tia Prue, Amma, Ridley, cada uma há seu tempo, mas todos sabiam como encontrá-los!! Especialmente quando chegam ao final e o povo vai chegando à Barreira como se fosse a coisa mais natural e não um lugar legendário e difícil de encontrar. Tudo parece sem sentido, como se Amma pudesse mostrar o caminho o tempo todo, por exemplo. Fora isso, foi um alívio que os reforços fossem chegando, porque a coisa estava pra lá de feia.

Link e Ridley passaram por significativas mudanças e dá para imaginar que vem muita confusão por ai. 

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