Sinopse: Juntos, Ethan e Lena podem
enfrentar qualquer ataque de Gatlin. Ao menos era assim que funcionava antes de
Lena sofrer uma perda trágica e começar a se afastar e guardar segredos que
estão testando o relacionamento.
Qualificação: Ótimo!
Resenha: Estava ansiosa e temerosa com
essa continuação, com medo de que caísse numa repetição da fórmula e não
conseguisse manter o encanto do primeiro volume, mas o livro consegue apresentar
uma coisa diferente e manter o ritmo. Mal posso esperar por mais...
Com o
adiamento da Invocação, parecia que teríamos um novo ano de contagem regressiva
e problemas escolares, com o casal lutando contra todos, mas o que parecia
certo segue um novo e inesperado curso.
Lena se afasta
e acompanhamos o sofrimento de Ethan. Me senti tão frustrada quanto ele quando
ela se fecha ao kelt, abandona as aulas e o exclui de seu mundo. Queria que
estivessem juntos enfrentando as dificuldades e fiquei perdida, tentando
entender o que iria acontecer agora.
Ethan é o
nosso personagem principal e todo o foco permanece nele. Não que o volume
anterior não estivesse centrado nele, mas estava dividido com Lena em quase
tudo, nas visões, nas descobertas, era uma história comum aos dois. Agora é
diferente, ele precisa entender o seu papel na ordem das coisas e decidir o caminho
que pretende trilhar após todas as descobertas que fez e continua fazendo.
Para acabar de
complicar as coisas, Lena está passando muito tempo com um jovem desconhecido e
de seu mundo sobrenatural, enquanto Ethan conhece Olivia, uma mortal britânica
muito especial que deseja dividir com ele muito mais do que seus conhecimentos
sobre livros, astronomia e magia.
Spoilers!!
Lua partida,
mordida de Incubus, retirada de poderes, prisão mágica, híbrido, terra sem
regras, gata conjuradora!! A mitologia está crescendo bastante e já temos muitos novos e
interessantes elementos na saga. O melhor de tudo é não ter idéia do que vai
acontecer agora!!
Senti falta de
algumas coisas: o uso do kelt entre Ethan e Lena (e todas as coisinhas cute que eles faziam entre sonhos,
poemas e afins), o clima romântico e sulista que me encantou no romance de
Genevieve e a vida escolar.
As visões
dessa vez foram apenas de Ethan, mais assustadoras (e menos românticas) do que
antes. Descobrimos o romance entre Macon e Jane e entendemos que Ethan tem um
papel que não se restringe à relação com Lena, mas se interliga a grandes
acontecimentos vindouros.
Fiquei
assustada com o resultado dos amassos
entre Ethan e Lena - assunto que nem foi muito abordado, mas está ficando
complicado e terá que ser solucionado em breve, creio eu. Nesse contexto,
gostei bastante da introdução de Olivia e achei válida a dúvida de Ethan,
especialmente depois de saber o que aconteceu com sua mãe.
Gatlin também
teve seus momentos! A feira e o dia de finados foram os eventos que marcaram o
traço de competição que a população possui. Concursos de beleza, de torta, de
decoração de túmulo, todos revestidos do sentimento de superioridade, orgulho e
rivalidade entre as famílias. O festival macabro de larvas e baratas nem fiz
questão de imaginar, deixa quieto, já entendi como tudo aquilo não tem sentido.
Achei meio
absurdo que todo mundo conseguisse encontrar Ethan durante a jornada. Tia Del,
Tia Prue, Amma, Ridley, cada uma há seu tempo, mas todos sabiam como
encontrá-los!! Especialmente quando chegam ao final e o povo vai chegando à
Barreira como se fosse a coisa mais natural e não um lugar legendário e difícil
de encontrar. Tudo parece sem sentido, como se Amma pudesse mostrar o caminho o
tempo todo, por exemplo. Fora isso, foi um alívio que os reforços fossem
chegando, porque a coisa estava pra lá de feia.
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