quarta-feira, 20 de junho de 2012

The Vampire Diaries 3 – The Fury – A Fúria - L. J. Smith


Sinopse: Elena virou vampira e está passando por um processo de adaptação, suas memórias estão confusas e vagas, mas ela tem certeza de apenas uma coisa: amar Damon. Assim, os irmãos Salvatore concordam em fazer uma trégua para apoiar Elena e tentar descobrir e deter os estranhos e terríveis acontecimentos que vem perturbando a cidade.

Qualificação: Bom.

Resenha: Ninguém é o que parece! - Bonnie bem que tenta avisar! A tônica desse volume é um jogo de gato e rato em que todo mundo tem algo a esconder. O livro mais empolgante até aqui.

Já estamos familiarizados com os personagens, então partimos para a ação, com alguns momentos de mistério, suspense e verdadeiras surpresas. De certa forma foi o primeiro volume que terminou com uma espécie de fechamento e eu me senti mais livre para parar.

Dessa vez, Stefan está levando a melhor sobre Damon, estimulado pela dor da perda, mas a intervenção de Elena os obriga a uma trégua por um objetivo maior: descobrir quem está tentando matá-la e garantir a sua segurança.

Spoilers!!


Eis que seguimos desconfiando de todo mundo, mas devo confessar que Snowball Katherine me enganou direitinho!! 

Indo por partes, foi bem estranho ver Elena acompanhando o próprio funeral e precisando se esconder de todos. Só nesse livro entendi porque o Matt continuava apaixonado por Elena: servir de banco se sangue voluntário para que a mocinha não saísse causando. Só me deixa com mais pena do coitado.

Stefan tem que limpar a bagunça que fez com Tyler e sua turma, mas não é um absurdo que todos tenham sobrevivido ao seu ataque assassino? Claro que ia dar em confusão. Vê se aprende alguma coisa com Damon! Caroline acaba por se lembrar de tudo e, mais uma vez,  prepara uma armadilha, só que agora os estudantes contam com reforço de seus pais, unidos contra o mal que está atacando os moradores.

Damon vai ganhando terreno. O primeiro ponto a favor dele é a conexão que a transformação de Elena criou entre eles. O compartilhar de algum segredo profundo e de sensações momentâneas que ela não vai sentir com Stefan. Impulsivo, mas não tão perverso quanto parecia, Damon é alguém profundamente magoado e perdido, que encontra em Elena um apoio para o seu lado mais humano.

Elena ama Stefan, mas percebe que seus sentimentos por Damon são conflituosos. A necessidade de unir os irmãos para combater algo maior faz com que ela abra um pouco a guarda e comece a perceber que Damon também tem qualidades, além de fazer com que ele também ceda e mostre que é capaz de ser leal e digno de confiança. É difícil para ambos, mas existe uma conexão entre eles que é praticamente irresistível.

Mais uma vez os poderes de Bonnie ajudam em momentos importantes, mas eu diria que neste volume foi Metedith quem teve um papel especial, atraindo Elena e conseguindo apoio de Alaric. Este, por sinal, se revela como psicologo-caçador de vampiros e se torna um valioso aliado. E depois de perceber que a Sra Flowers e Robert não são mesmo o que procuram, é hora de lidar com a fúria de Katherine.

A lôraburra Kath não morreu e esteve por trás de praticamente cada mega-maldade desde o primeiro volume, deixando todo mundo se enfrentar e fazendo a culpa recair sempre bem longe dela. Que dizer de Snowball, que passeou lindamente pela trama sem que eu sequer imaginasse ser a própria?! Mas o melhor ela guardou para o final: torturar e matar seus dois amores e sua sósia.

Mas por que? Bem, era para ser mais uma “brincadeirinha” com os meninos, como quando ela fingiu a própria morte e achou que aquilo era suficiente para unir novamente os dois, mas... Elena foi muito mais eficiente em obter o amor incondicional dos irmãos Salvatore, por isso a coisa ganhou toda uma dimensão de vingança com “V” maiúsculo e fúria de mulher-vamp ciumenta. Enfim, nem Stefan, nem Damon, quem acaba com a lôraburra é a Elena, com o detalhe de morrer também no processo.

Ps: Aquela trama de dominação dos animais é bem bizarra, nem consegui imaginar o ataque dos animais domésticos sem uma ponta de riso no canto da boca.

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